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Data de Publicação: 18-02-2019

Kátia quer uma Delegacia da mulher em Simões Filho

A deputada Kátia Oliveira (MDB) defende a implantação de uma Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Para tanto, ela encaminhou indicação ao governador Rui Costa na qual apresenta o pleito e justifica citando o Mapa da Violência 2015 : Homicídio de Mulheres no Brasil, que a coloca a Bahia como a 12ª unidade da federação com maior ocorrência de crimes violentos letais intencionais contra as mulheres.  

Os dados compilados neste estudo, esclarece Kátia, são oriundos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM / Datasus) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)  e, por eles, [Simões Filho é o sexto  município mais perigoso para a mulher viver na Bahia e o 28º colocado neste ranking no Brasil]. Segundo ela, a ocorrência destes crimes teve trajetória de crescimento, no estado e na capital, alcançando impressionantes índices de 68,4 por cento e 53,4 por cento de aumento, entre 2006 e 2013.   

[Essa realidade perversa indica o desprezo dos agressores pelo sistema de justiça criminal, tendo em vista que, apesar da vigência da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher avançou, de forma que o Estado deve se posicionar firmemente, criando instrumentos de efetivo combate a essa iniquidade], afirmou Kátia Oliveira, na justificava da proposição.

Para ela, também se faz necessário que o silêncio seja rompido e que haja a responsabilização judicial do agressor. [E para que isto aconteça, é imprescindível a implantação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher no município de Simões Filho), acredita Kátia Oliveira.

Ela lembra que a Constituição do Estado, em seu artigo 281,  confere ao Estado [a responsabilidade pela criação e administração de delegacias de Defesa da Mulher, em todos os municípios com mais de 50 mil habitantes, como é o caso de Simões Filho, como mecanismo de combate e prevenção à violência contra a mulher]. 

Numa Deam, explica Kátia Oliveira, a mulher encontra o tratamento adequado e humanizado. [Ela não é revitimizada, tampouco tratada como louca, ao contar as sevícias às quais é comumente submetida pelo marido, companheiro, namorado ou superior imediato. Numa Deam sua trajetória é respeitada, ela não é julgada e sua voz finalmente é ouvida], concluiu a deputada. (Texto e foto - Agencia Alba).

Foto: Juliana Andrade/Agência-ALBA

 

 

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