O deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) e presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em almoço com os profissionais de
imprensa da capital baiana (19), antecipou sua decisão de não concorrer ao
Senado da República em 2018, optou por uma vaga na Câmara Federal. Sua decisão se
dá por conta dos partidos PSD e PP que apoiam os nomes de (Ângelo Coronel e Luis Augusto), para concorrer a presidência
da mesa diretiva para o biênio 2018/2019. Se ambos os partidos em uma disputa
interna se posicionam dessa maneira, na eleição majoritária também vão se
posicionar contra mim, e isso vai virar uma guerra política, afirmou. Nilo não
quer criar problema para o governador Rui Costa (PT). Quer deixar o governador
à vontade para a escolha de nomes e concorrer as vagas ao Senado, citou os
nomes do ex-governador Wagner (PT) e a
senadora Lídice da Mata (PSB).
Insatisfação
Nilo demonstrou sua indignação com o senador Otto Alencar e
não sabe o porque, o mesmo lançou o deputado Coronel para bater chapa com o
mesmo e também porque o vice-governador lançou o nome do deputado Luis Augusto
com a mesma pretensão. Indagado sobre o
apoio até o momento pelos jornalistas,
Nilo afirmou que conta com a adesão de 30 parlamentares (partidos diversos) e está conversando com a base de oposição e
espera ampliar o número de aliados da chapa. Nilo vê essa movimentação como um ensaio
para uma candidatura em 2018 com o nome de Otto Alencar.
Chapa
[A chapa já está montada e não tem mais espaço para esses
dois partidos], a primeira vice-presidência é do PT, o PDT apoia a chapa de
Nilo e já tem garantido um cargo na mesa diretora e está entre os deputados
Roberto Carlos e Pastor Sargento Isidório. A bancada de oposição pleiteia três
cargos, Nilo garantiu dois, mas não tem nada definido.
Visão política
Dentro da visão política de Nilo, a reeleição do governador
Rui Costa em 2018 é diferente da de Wagner. Em 2018 tem outro nome na disputa ACM
Neto, adversário forte e estou vendo o resultado de algumas pesquisas preliminares (sem revelar
o nome do Instituto), o nome de ACM Neto em grandes municípios apontam um
resultado de 2×1 e 3×1 contra o atual governador Rui Costa.
Certo é que a nova visão política de Nilo, para a Câmara
Federal deixa seus companheiros (Rui Costa, João Leão e outros), livres para
escolher nomes e compor a chapa majoritária. Enquanto isso, ele segue fazendo
carreira solo, para a Esplanada (Congresso Nacional) no Distrito Federal e
pavimentando seu projeto político para 2018, com menos tensão de outros nomes
que pleiteiam as vagas senatorias. (Itamar Ribeiro)