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Data de Publicação: 17-01-2021

Pazuello critica vacinação simbólica em São Paulo e sugere jogada de marketing

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, criticou a vacinação da enfermeira Mônica Calazans, em São Paulo, primeira pessoa a tomar CoronaVac no Brasil, logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial do imunizante. O governador João Doria participou do ato simbólico, que aconteceu por volta das 15h30 deste domingo (17).

Em entrevista coletiva iniciada durante a entrevista concedida pelo governador tucano, Pazuello sugeriu que se tratar de uma jogada de marketing. O presidente Jair Bolsonaro não participou da coletiva.

?Poderíamos num ato simbólico ou jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa. Mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso. Não faremos uma jogada de marketing?, declarou.

Segundo Pazuello, a vacinação deste domingo contraria o pacto feito entre o governo federal e os governadores dos estados, bem como está em desacordo com a medida provisória, com força de lei, que atribui ao Ministério da Saúde a coordenação do Plano Nacional de Operacionalização para Vacinação contra a Covid-19. O ministro lembrou também que a pasta comprou todas as doses da CoronaVac produzidas pelo Instituto Butantan, inclusive a que foi utilizada neste domingo.

Sem mencionar possíveis sanções para a iniciativa do governo de São Paulo, Pazuello se limitou a dizer que qualquer movimento fora da linha está em desacordo com a lei.

"Tudo o que tem no estado de São Paulo é contratado e pago pelo Ministério da Saúde, pago pelo SUS. O contrato é claro: exclusividade de 100% das doses. Reafirmo que a coordenação do Plano Nacional de Imunização é do Ministério da Saúde, por medida provisória com força de lei. E está pactuado com os governadores que todas as doses recebidas serão distribuídas de forma proporcional aos estados e entregues simultaneamente. A partir daí, iniciaremos a vacinação de forma igualitária", afirmou.

A procuradora-Geral do Estado de São Paulo, Lia Porto, afirmou em coletiva de imprensa que não havia qualquer dispositivo legal ou contratual que impedisse o ato simbólico que ocorreu neste domingo. (bahia.ba).

Foto: Reprodução/CNN Brasil

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