O corpo do prefeito Bruno Covas (PSDB) chegou à cidade de
Santos, no litoral paulista, por volta das 17h30 deste domingo, 16, após um
cortejo percorrer ruas do centro e da zona sul da capital paulista. Na entrada
da cidade e ao longo de passarelas e viadutos que cruzam a Rodovia dos
Imigrantes, apoiadores do prefeito estiveram reunidos ao redor de faixas e
bandeiras para se despedir dele.
A rua de acesso ao Cemitério Paquetá, localizado no bairro
do mesmo nome da cidade da Baixada Santista, foi bloqueada para a cerimônia de
sepultamento, que será fechada, sem a presença da imprensa.
Covas foi velado em uma cerimônia rápida no saguão da
Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da cidade. O velório foi
restrito a cerca de 20 pessoas. Do lado de fora do prédio, apoiadores
políticos, pessoas com bandeiras do Santos e do Brasil e algumas centenas de
populares compareceram para se despedir do prefeito. Em função da pandemia do
coronavírus, a cerimônia foi transmitida pela internet.
Após o velório, o caixão com o corpo do prefeito foi
transportado em carro aberto em cortejo que percorreu algumas das principais
vias do centro da capital.
Os pais de Covas, Pedro Mauro Lopes e Renata Covas Lopes, estavam na primeira fileira de pessoas ao lado do corpo, que ficou em um caixão sobre um tapete vermelho no saguão do prédio. O governador João Doria (PSDB), que chegou por volta das 14h, pouco após o início da cerimônia, sentou-se com a primeira-dama, Bia Doria, na segunda fileira.
A cerimônia foi celebrada pelo padre Rosalvino Moran Vinãyo, da Obra Social Dom Bosco, que era ligado ao governador Mário Covas, avô de Bruno.
O agora prefeito Ricardo Nunes e sua mulher Regina
posicionaram-se em pé atrás de Doria, em uma terceira fileira, ao lado do filho
de Bruno, Tomás Covas, de 15 anos. O jovem estava abraçado e era confortado
pelo oncologista Tulio Pfiffer, médico do Hospital Sírio-Libanês que tratou do
prefeito. Gustavo Covas, irmão do prefeito morto neste domingo, e Karen Ichiba,
mãe de Tomás, também estavam nesta terceira fileira.
Nunes chegou à Prefeitura antes da cerimônia ter início, e aguardou o início do ato no segundo andar do prédio, na companhia do marqueteiro Felipe Soutelo, responsável pela campanha eleitoral de 2020 que terminou com a vitória da dupla.
O corpo de Covas foi transportado por guardas-civis e pelo
filho Tomás da Prefeitura para um caminhão dos bombeiros e saiu para o Viaduto
do Chá às 14h35. O público do lado de fora deu uma salva de palmas ao prefeito
e soltou bexigas brancas. O caixão estava coberto por bandeiras do Estado de
São Paulo, da cidade e do Brasil.
O cortejo fez um percurso saindo do centro de São Paulo em direção à Praça Oswaldo Cruz, onde o corpo foi transferido para um veículo funerário, antes de seguir até o Cemitério Paquetá, em Santos, onde está sepultado seu avô, Mário Covas.
Veja por onde passou o cortejo fúnebre, segundo informações
da Prefeitura:
- Viaduto do Chá
- Pça Ramos de Azevedo
- R. Conselheiro Crispiniano
-Largo Paissandu
- Av. S. João
- Av. Ipiranga
- R. da Consolação
- Túnel José Roberto Fanganiello Melhem
- Av. Paulista
- Praça Oswaldo Cruz
((Bruno Ribeiro e Paula Reverbel - Estadão).
Foto: © Marcelo Chello/Estadão