O sábio Salomão, no seu livro de Eclesiastes capítulo 3 v 1
diz, "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito
debaixo do céu".
De alguns anos para cá, temos acompanhado e visto a classe
política partidária, em busca de votos dos evangélicos, no período eleitoral.
Até o início dos anos de 1980, o segmento evangélico era discreto na política
partidária. Os evangélicos ganharam visibilidade, durante as eleições, para a
Assembleia Constituinte, em 1986, quando formaram uma bancada suprapartidária, composta
por parlamentares agregados, a diferentes denominações, praticadas no país.
A população evangélica cresceu no Brasil. Segundo o censo demográfico
feito, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os
evangélicos representavam em 2010 cerca de 42 milhões dos brasileiros, hoje em
2024, o país tem 70 milhões de evangélicos cerca de 30% da população, segundo o
site Brasil Paralelo.
Os estudiosos (analistas políticos), vêm a importância desse
grupo (evangélicos), nos resultados eleitorais no Brasil. O voto dos
evangélicos alguns titulam "votos de fenômeno", ou seja, são votos adquiridos,
em grupo de religiosos.
Nas eleições presidenciais majoritárias em 2022, vimos a
correria dos candidatos a presidente da República, Senado Federal, Câmara
Federal, Assembleia Legislativa e Câmara Legislativa do Distrito Federal, a
valorização, dos votos dos evangélicos, por parte de candidato (s).
As organizações evangélicas, através de seus líderes, vêm despertando
a cada dia, para ter o seu representante legítimo, no executivo, legislativo e
até mesmo no judiciário, ou seja, nas esferas, federal, estadual e municipal.
A frequência dos fiéis, nas igrejas evangélicas é vista, como
um celeiro de eleitores agrupados, isso traduz na visão política, como um
excelente colégio eleitoral. Essa agregação na atualidade faz uma grande
diferença no jogo eleitoral.
Na atualidade ouve-se um jargão "segue o líder", ou
seja, o líder evangélico ou grupos religiosos, cada um definindo o seu padrão,
como interagir ou a maneira de, como se comunicar com seus membros.
O que assistimos, em eleições anteriores e atuais, são
candidatos, de agremiações partidárias, em busca de candidato com perfil
evangélico, para uma composição de chapa, quer seja como titular ou vice. "É tempo
da valorização do voto evangélico." É necessário cautela e saber discernir na
hora do voto. Um voto tem muito valor. Concluo citando o sábio Salomão.
Eclesiastes 3 v 4 "tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de edificar". O (s) voto (s) do evangélico (s) estão em alta na bolsa política.
(Itamar Ribeiro)