O dólar apresentou um leve recuo de 0,12%, sendo cotado a R$ 5,43, nesta sexta-feira (27). Esta é a quarta semana seguida de desvalorização da moeda americana, que acumula 1,53% de queda somente nos últimos cinco dias e uma perda de 3,48% no mês. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
O real vem sendo beneficiado no período pela perspectiva do alargamento do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos e ainda pelo recente anúncio chinês de estímulos à economia. Nesta sexta-feira, inclusive, o banco central chinês injetou liquidez no sistema bancário para levar o crescimento econômico de volta à meta de aproximadamente 5% deste ano.
O Metrópoles aponta que, ao longo de todo o dia, investidores repercutiram o número recorde de trabalhadores no país. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em agosto.
Essa é a menor taxa de desemprego para o mês de agosto em toda a série histórica da Pnad, iniciada em 2012. Uma taxa tão baixa quanto 6,6% foi atingida pela última vez em dezembro de 2014. O número absoluto de desocupados teve queda de 6,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13,4%. Lá fora, indicadores norte-americanos ficaram no radar. Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, o índice de preços subiu 0,1% em agosto, após alta de 0,2% em julho. O resultado veio em linha com as estimativas do mercado. Já os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram 0,2% em agosto, sugerindo que a economia manteve parte de seu sólido impulso no terceiro trimestre, enquanto as pressões inflacionárias continuaram a diminuir, acrescenta o Metrópoles. (bahia.ba).
Foto: Marcello Marçal Jr/Agencia Brasil
