Na sessão ordinária desta terça-feira (16), diversos deputados subiram à
tribuna para tratar de variados assuntos, e alguns aproveitaram para destacar
proposições apresentadas à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia
(ALBA).
O deputado Pastor Tom (PSL) informou, em seu discurso
no plenário, que apresentou uma indicação sugerindo ao Governo do Estado a
criação do serviço de atendimento médico especializado às mulheres vítimas de
violência sexual em Feira de Santana. "Essa lei poderá evitar, entre outras
coisas, uma gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, entre
várias outras complicações à saúde da mulher", argumentou o legislador em sua
justificativa.
Em sua fala durante a sessão
ordinária, o deputado Eduardo Alencar (PSD) informou que
apresentou moção de aplausos pelo aniversário da cidade de Antônio Cardoso, que
completou 57 anos de emancipação política administrativa nessa terça-feira
(16). "Pretendo, junto ao Governo do Estado, trabalhar muito pelo município de
Antônio Cardoso", prometeu.
Ao discursar sobre a segurança
pública na Bahia, o deputado Capitão Alden (PSL) registrou que
protocolou na Casa uma projeto de lei que prevê a proibição da prática de
pichação que signifique apologias ao crime ou exaltem organizações criminosas
em escolas públicas ou privadas, presídios, edificação ou monumento urbano,
prédios ou bens públicos da Bahia.
SOLIDARIEDADE
O plenário da Assembleia
Legislativa da Bahia (ALBA), de forma suprapartidária, manifestou solidariedade
ao deputado Zé Cocá (PP), que teve seu nome, enquanto ex-gestor de Lafaiete
Coutinho, envolvido em uma Operação da Polícia Federal na manhã desta
terça-feira (16).
Dirigindo-se ao pepista, o líder
do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), afirmou que o
Brasil vive um momento de criminalização da política. "Isso é muito ruim para o
Brasil e para a sociedade. Quero dizer que temos o deputado como uma pessoa
séria, as pessoas da região sempre falam de você como uma pessoa íntegra, um
bom gestor, e é por isso que, na região, você teve uma votação extraordinária - é o respeito da população e o da sua família que pesa nesse momento. Minha
solidariedade!", externou Rosemberg.
O deputado Targino
Machado (DEM), líder da minoria na Casa, lamentou profundamente a
situação do colega, criticando o que chamou de "estado policialesco", onde o
cidadão é, antes de ser julgado, exposto como réu junto à sociedade, ferindo o
princípio constitucional da presunção de inocência. "Eu entendo perfeitamente o
que vossa excelência está passando, lamento profundamente e digo: siga em
frente, o tempo só faz mal a quem não tem tempo, e vossa excelência há de ter
tempo para superar esse revés", desejou Targino.
Em seu discurso, Zé Cocá reiterou
que acredita na Justiça para a devida averiguação dos fatos, mas lamentou a
exposição. "Vejo hoje a nossa classe altamente vulnerável, estamos na pior
parte do cenário político. Antes de qualquer coisa, você é taxado logo como
ladrão. Nesse momento, estou triste por ser político, me deu vontade de sair da
política. Hoje, por pequenos detalhes, você é logo criminalizado. Você não tem
o direito de defesa", lamentou o parlamentar, que recebeu ainda o apoio dos
colegas Marquinho Viana (PSB), Aderbal Caldas (PP), Osni Cardoso (PT), Jacó
(PT), Alex Lima (PSB), Zé Raimundo (PT), Diego Coronel (PSD), Adolfo Menezes
(PSD), Dal (PP), Soldado Prisco (PSC) e Luciano Simões Filho (DEM). (Agencia Alba).
Foto: Divulgação/Ag. Alba