A Polícia Federal cumpre, na manhã desta segunda-feira (12),
dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador de
Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel. De acordo com o portal G1, a ação
faz parte da operação Monograma, que visa desarticular crimes eleitorais e
lavagem de dinheiro.
Conforme o G1, a operação é um desdobramento da Operação
Acrônimo. A corporação suspeita de delitos eleitorais, em que empresas de
consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de
vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões.
Ainda segundo a Polícia Federal, as provas corroboradas por
colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené,
apontam que os valores recebidos vieram de atuação do ex-governador em favor de
uma empresa do Uruguai.
De acordo com o advogado de Pimentel, Carlos Eugênio Pacelli, a ação causa
estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo "já adotou todas as medidas
possíveis" e se refere a fatos de 2014.
Foto: José Cruz/ Agência Brasil