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Data de Publicação: 13-11-2019

População negra da Bahia tem renda domiciliar 30% menor que a de brancos

A maior incidência de pobreza na população que se declara preta ou parda tem relação com a desigualdade no rendimento por cor ou raça. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13), referente ao ano de 2018, enquanto o rendimento médio domiciliar per capita médio dos baianos brancos ficava em R$ 1.122, o dos pretos ou pardos era de R$ 770 (-31,4%).

Embora ainda seja bastante significativa, essa diferença caiu em relação a 2017, quando havia chegado a seu ponto máximo (-48,0% para pretos ou pardos) e atingiu em 2018 o seu mais baixo patamar no estado, desde 2012.

A desigualdade no rendimento domiciliar per capita por cor ou raça no período foi ainda maior em Salvador. Os pretos ou pardos tinham renda média de R$ 1.386, quase metade (-47,3%) dos brancos R$ 2.628. Essa diferença também se reduziu em relação a 2017, quando era de -62,2% e chegou a seu menor patamar desde 2012.

O IBGE apontou ainda que, no ano passado, em todo o país, as pessoas pretas ou pardas tinham rendimento médio domiciliar per capita de R$ 934, frente a R$ 1.846 dos brancos (-49,4%). As diferenças no rendimento domiciliar per capita são, por sua vez, resultado direto das diferenças salariais por cor ou raça.

Nesse indicador, Salvador tem destaque negativo entre as capitais brasileiras. Considerando-se todos os trabalhos, sejam eles formais ou informais, a capital tinha, em 2018, a 6ª maior desigualdade entre o salário médio dos pretos ou pardos (R$ 1.921) e o dos brancos (R$ 3.737): - 48,6%. (bahia.ba).

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

 

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