Rachado, o PSL ainda não decidiu as medidas a serem adotadas
em relação aos parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro, de acordo
com a colunista Mônica Bergamo, da Folha.
Parte da direção partidária quer expulsá-los da legenda, o
que poderia causar um debate no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a
possibilidade de os deputados ingressarem em outra legenda.
Outro segmento defende a suspensão, que transformaria os
parlamentares em "zumbis", nas palavras de um dirigente.
Com isso, os deputados continuaram na sigla, mas sem
desenvolver nenhuma atividade de destaque no Congresso.
O conselho de ética do PSL inicia a avaliação dos processos
na próxima terça-feira (19). Entre os 17 parlamentares, federais e estaduais,
que poderão sofrer alguma punição, está Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.
Foto: Reprodução/TV Câmara