A Bolívia, até recentemente, era um dos principais alinhados
da Venezuela, algo que deverá mudar com o governo interino de Jeanine Áñez, que
assumiu o poder do país desde o dia 13 de novembro.
Com a nova política do governo, a Bolívia se distanciou de
Nicolás Maduro e se aproximou do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e do
governo dos EUA, com Donald Trump.
Responsável pelo ministério das Relações Exteriores, Karen
Longaric, jurista e especialista em direito internacional, "rejeita a
interferência" da Venezuela, segundo assegurou em entrevista à AFP.
"Queremos fortalecer os laços com todos os países. Infelizmente,
com a Argentina, a situação é cada vez mais difícil dada a mudança de governo
de [Mauricio] Macri pelo governo dos senhores Fernández [o presidente eleito
Alberto Fernández e sua vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner].
Acreditamos que a situação será muito difícil, porque historicamente foram
amigos de Evo Morales durante seus 14 anos de governo. A relação com o Brasil
estava baixa, bastante desvalorizada; é do interesse da Bolívia fortalecer
laços, ativar a cooperação internacional e também abrir mercados com os Estados
Unidos", afirmou. (bahia.ba)
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