Para fortalecer o combate ao Coronavírus na Bahia, o Senai
Cimatec montou uma equipe de técnicos e engenheiros para fazer o reparo de
respiradores mecânicos com defeito. Até a última quinta-feira (21), 123
aparelhos foram recuperados e devolvidos para unidades de saúde da Bahia,
reforçando as UTIs com estes equipamentos que são essenciais para o tratamento
das pessoas que apresentam os mais graves sintomas da Covid-19. A ação é parte
da força-tarefa coordenada pelas secretarias estaduais do Planejamento (Seplan)
e Desenvolvimento Econômico (SDE).
“Este trabalho vem sendo feito de forma extremamente
profissional, num momento crucial, em que a busca por respiradores mecânicos
cresce em todo o mundo. Portanto, são equipamentos que ampliam a rede de Saúde
montada pelo Governo do Estado. Vale destacar que o trabalho desta equipe
continua de forma intensa para devolver aos hospitais outros respiradores”,
destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
De acordo com o diretor do Senai Cimatec, Leone Andrade, são
50 profissionais dedicados a esta ação, entre engenheiros clínicos, técnicos e
engenheiros de eletrônica e mecânica, engenheiros de automação, gestores e o
pessoal de logística. Leone também ressalta que esta iniciativa do Senai
Cimatec está sendo replicada em outros estados brasileiros, além de outros
países da América Latina e África. “A iniciativa de manutenção de aparelhos
surgiu aqui na Bahia. Rodamos todo o piloto deste programa, validamos os
procedimentos de recolher, transportar, fazer limpeza e assepsia, realizar os
testes iniciais e triagem, conserto e limpeza de filtros, calibração e teste de
segurança elétrica. Estamos fazendo a capacitação remota em outros estados e
países, espalhando esta iniciativa”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia
(Fieb), Ricardo Alban, explica que esta é uma iniciativa que se junta a outras
da Fieb, no sentido de combater o avanço desta pandemia na Bahia. “Por isso,
não estamos poupando esforços e atuando em várias frentes, a exemplo da
produção de protetores faciais, do envase de álcool, da disponibilidade de
computação de alto desempenho para pesquisadores, do desenvolvimento dos túneis
de desinfecção, da aquisição de milhares de testes PCR, além da compra de novos
respiradores mecânicos, dentre outras, sempre com a participação das indústrias
da Bahia”. (Ascom/Seplan).