Por volta das 10h do dia 13 de agosto de 2014, as notícias
de que um helicóptero havia caído em uma área residencial de Santos (SP) se
transformaram, rapidamente, em um dos acontecimentos mais importantes do ano. O
helicóptero era, na verdade, o jato particular que levava o presidenciável
Eduardo Campos e outras seis pessoas. Em campanha pelo PSB para as eleições de
2014, seguiam para o litoral paulista o assessor Pedro Almeida Valadares Neto,
o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre
Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da
campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. Apesar da repercussão
do caso e do impacto causado no cenário político da disputa nacional, o caso
não foi esclarecido até hoje. A queda é apurada pela Aeronáutica e pela Polícia
Civil, em investigações paralelas. De acordo com o Centro de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a apuração está em fase final de
análise de dados mas ainda não tem prazo para sua conclusão. Em julho, a
família do piloto Marcos Martins entregou ao Cenipa um documento, fruto de uma
investigação particular, em que acusa o grupo de aeronaves Cessna de apresentar
uma falha de projeto que causou este e outros dois acidentes. Até agora, as
únicas conclusões do centro de investigações é de que o jato não colidiu com
aves, drones nem outras aeronaves e que os motores estavam funcionando no
momento do impacto. Foram feitos estudos em testes de performance, dos sistemas
da aeronave, das habilitações e treinamentos dos pilotos e das condições
climáticas. O gravador de voz do jato não registrou as conversas ou sons
durante o último voo. (Bahia Noticias)
Foto: Divulgação