Atordoada com o impeachment batendo à porta, a presidente
Dilma escorregou na lorota, outra vez, durante café da manhã com jornalistas,
ontem. Ela defendeu aumento de impostos [para reequilibrar o País] e, claro, o
retorno da CPMF. Nem sequer se desculpou pela própria declaração, em 11 de
setembro de 2014, durante sua campanha à reeleição, sobre o imposto do cheque:
[Eu sou contra a CPMF].
Em 2014, Dilma atacou o tucano Aécio Neves, acusando o
governo FHC de aumentar impostos e deixar uma dívida pública [muito maior].
Dados do Tesouro mostram que a dívida pública atingiu R$ 2,7
trilhões em novembro passado. Em dezembro de 2002 era de R$ 893 bilhões.
Em janeiro de 2008, primeiro mês sem a CPMF, a arrecadação
do governo foi de R$ 62,6 bilhões, uma expansão de 20.(Diário do Poder)
Foto: Ichiro Guerra