Por seis votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF)
rejeitou em julgamento nesta quarta-feira (7) o afastamento de Renan Calheiros
(PMDB-AL) da presidência do Senado. Mas proibiu o senador de ocupar a
Presidência da República em caso de ausência de Michel Temer ? Renan é o
segundo na linha sucessória; o primeiro é o presidente da Câmara, deputado
Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os seis ministros que votaram pela manutenção de Renan na presidência
do Senado (veja quais são mais abaixo) derrubaram a decisão liminar
(provisória) do relator do caso, Marco Aurélio Mello, emitida na última
segunda-feira (5).
Na liminar, o ministro havia determinado o afastamento de
Renan Calheiros, ordem que não foi cumprida pela Mesa do Senado. O efeito da
liminar perdurou até o julgamento do caso pelo plenário. Mesmo assim, Renan
Calheiros acompanhou a sessão do Supremo do gabinete da presidência do Senado.
Durante a sessão, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, também defendeu o afastamento imediato de Renan da presidência do
Senado. [Renan Ramalho e Fernanda Calgaro, G1, Brasília]
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