As doenças cardiovasculares continuam liderando as estatísticas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde (2019), 300 mil indivíduos sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) por ano, com óbitos em 30% dos casos.
Senado já prepara sabatina de novo ministro do STF
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), se comprometeu com o Planalto e deverá realizar a sabatina do indicado por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal até o início de dezembro, depois do segundo turno das eleições.
Líderes costuram acordo para iniciar no Congresso debate sobre novo imposto
Líderes partidários costuram um acordo para dar início ao debate sobre a criação de um novo imposto, conforme proposto em uma das fases da reforma tributária.
Polícia Federal procura defesa de Boulos para intimá-lo por críticas a Bolsonaro
A Polícia Federal procurou a defesa do pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), tentando intimá-lo para prestar depoimento por críticas feitas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Rui Costa descarta retorno das aulas: ‘os números de óbitos continuam altos’
O governador Rui Costa (PT), afirmou que não vê possibilidade do retorno das aulas nos próximos dias, devido ao número de mortes por Covid-19 no estado.
Em evento, Neto diz que governar Salvador será missão na vida de Bruno Reis
O prefeito ACM Neto e presidente nacional do Democratas participou da inauguração do comitê de campanha do candidato à prefeitura de Salvador, Bruno Reis (DEM). Neste domingo (27), o gestor municipal afirmou que, caso ganhe, a missão do atual vice-prefeito será a de governar a capital baiana.
Bahia registra 47 mortes e 850 novos casos de coronavírus nas últimas 24h
O último boletim epidemiológico divulgado neste domingo (27), pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostrou um registro de 47 mortes e 850 novos casos confirmados de Covid-19 no estado. Conforme a pasta, desde o início da pandemia, a Bahia já registrou 306.036 casos de coronavírus, com 6.599 mortes, 292.436 pessoas curadas e 7.001 com o vírus ativo.
Reforma tributária deve ser ampla, justa e progressiva, avaliam debatedores
Em audiência pública remota da comissão mista que analisa a reforma tributária, nesta quinta-feira (24), representantes dos segmentos fiscal e socioambiental defenderam a construção de um sistema tributário amplo, justo, equilibrado e progressivo, como forma de garantir o desenvolvimento do país.
Brasil tem um dos piores indicadores da América Latina sobre direitos políticos de mulheres
Levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres sobre direitos políticos das mulheres coloca o Brasil em 9º lugar entre 11 países da América Latina. Os dados fazem parte do projeto Atenea, analisa 40 indicadores categorizados em oito dimensões relacionadas ao tema e, a partir desses dados, calcula o Índice de Paridade Política (IPP).
Segundo o documento, o país está entre os piores indicadores da América Latina no que diz respeito aos direitos políticos das mulheres e à paridade política entre homens e mulheres. Pela análise dos indicadores, o Brasil atingiu 39,5, acima apenas de Chile e Panamá. Os países que alcançaram os maiores índices foram: México (66,2), Bolívia (64) e Peru (60,1).
Ao todo, participaram do levantamento os seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Uruguai.
Brasil
Segundo o documento, uma das particularidades do caso brasileiro, ?que apresentou desafios específicos, é o seu sistema partidário, bastante fragmentado e com grande número de partidos?. Em 2018, 30 partidos foram eleitos. Esse foi o maior número de siglas representadas na Câmara dos Deputados desde a redemocratização do país.
?Além de serem muitos, os partidos têm alta autonomia para sua organização, majoritariamente concentrada nas lideranças partidárias, o que gera um universo muito amplo?, aponta o levantamento.
?Outra particularidade é que o Brasil passou recentemente por mudanças institucionais nos organismos de políticas para mulheres e nas respectivas agendas. Por exemplo, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, criada em 2003 como órgão vinculado à Presidência da República, passou por uma série de transformações, até que chegasse ao desenho atual, de constituir uma das secretarias do atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019).?
O diagnóstico ressaltou ainda que, embora o Brasil seja uma unidade, para efeitos de comparação regional no âmbito do Atenea, sua organização federativa permite variações nas realidades locais.
?Ainda assim, verifica-se, no país, uma notável concentração de autoridade no governo federal, sendo a União o principal financiador das políticas públicas, além de ser a instância que define a regulamentação e coordena as ações estatais, principalmente na articulação entre os distintos níveis de governo?, argumentou o estudo.
O levantamento destaca ainda que a Constituição Federal de 1988 incluiu o princípio da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, ?mas ele não se traduz em garantias constitucionais específicas para a paridade política?.
?Do mesmo modo, a adesão, e até mesmo a ratificação, em alguns casos, de instrumentos internacionais, ainda não gerou, no Brasil, dispositivos legais específicos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, uma vida livre da violência baseada no gênero, ou a prevenção e punição do assédio e da violência política?, afirma a publicação.
Por outro lado, a maior pontuação do país é alcançada no indicador da participação das mulheres nas eleições.
?Considerado o universo dos eleitores registrados e que estão identificados por sexo, as mulheres correspondem a 52,5% das pessoas registradas como eleitoras no país. Entre as pessoas que efetivamente votaram nas eleições de 2018, as mulheres responderam por 52,9%. No caso dos homens, a taxa de registro eleitoral é de 47,5%, mas o comparecimento foi de 47,1%. Há, portanto, uma diferença de 5,8 pontos percentuais entre as taxas de comparecimento de mulheres e homens?, ressalta o levantamento.
Diagnóstico
Para a ONU Mulheres, o diagnóstico elaborado pelo estudo aprofunda a discussão dos desafios à participação política das mulheres no país.
?O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em direção à paridade de gênero e, para isso, é fundamental que ocorram mudanças institucionais, sejam estabelecidos compromissos sólidos e atuação coordenada entre distintas entidades, para que seja possível produzir e incrementar avanços em cada uma das oito dimensões abordadas?, afirma a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.
O Atenea é um mecanismo criado para acelerar a participação política das mulheres em países da América Latina e do Caribe, criado em 2014 com o objetivo de gerar mudanças mais sustentáveis para alcançar a paridade de gênero na esfera política.
O projeto reúne informações sistemáticas, periódicas, comparáveis e sensíveis a gênero sobre a presença de mulheres nas diferentes áreas de participação política, e apresenta recomendações para mudanças que possam contribuir para uma superação das desigualdades.
Recomendações
A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, e das informações e análises complementares apresentadas no diagnóstico, foram apresentadas recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas.
? Impulsionar ações que promovam o acesso das mulheres negras e indígenas ao poder político a partir de uma perspectiva interseccional, enfrentando o sério déficit existente em termos de raça/cor/etnia e as barreiras/fatores impostas pelo racismo estrutural.
? Promover e intensificar o controle público sobre os partidos políticos, com ações de fiscalização e punição diante do descumprimento da legislação de cotas.
? Além da dimensão eleitoral, é preciso implementar transformações que garantam às representantes a efetividade no exercício do poder político no mandato, combatendo a divisão sexual do trabalho político.
? Promover ações de enfrentamento à violência política contra as mulheres nas suas diversas formas e meios de manifestação.
? Impulsionar o fortalecimento de lideranças políticas por meio de alianças entre diferentes redes e atores comprometidos com a igualdade de gênero (movimentos feministas e de mulheres, legisladores, jornalistas, academia, organismos internacionais, etc).
Bolsonaro chega a SP para cirurgia de retirada de cálculo da bexiga
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu entrada no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, por volta das 7h desta sexta-feira (25), de acordo com o portal G1.