Poupadores ganham cinco anos para reaver perdas de planos econômicos

Os aplicadores de caderneta de poupança prejudicados por planos econômicos no fim dos anos 1980 e no início da década de 1990 ganharam mais cinco anos para aderir ao acordo coletivo que permite reaver as perdas com a correção do investimento.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Confif) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinaram um termo aditivo ao acordo firmado em 2017.

O Banco Central e a Advocacia-Geral da União (AGU) mediaram as negociações. O prazo para adesão, que terminaria na quinta-feira (12), foi ampliado até março de 2025. O acordo abrangerá mais correntistas. Foram incluídas ações que pedem a reposição das perdas do Plano Collor 1, de 1990, e dos processos de bancos abrangidos pelo Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).

Até agora, o acordo incluía apenas a reposição das perdas com os Planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O prazo para a entrada de ações coletivas foi ampliado para 11 de dezembro de 2017. A versão anterior do acordo só abrangia ações coletivas protocoladas até 31 de dezembro de 2016.

O texto ainda precisa do aval do Supremo Tribunal Federal (STF), que terá de homologar o aditivo. O pagamento das perdas com todos os planos será feito em uma única parcela, até 15 dias úteis após a adesão ter sido validada. Nos próximos cinco anos, os multiplicadores (ou fatores de correção) serão corrigidos de forma escalonada pela inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os Planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

O aditivo aumentou os honorários dos advogados de 10% para 15% do valor pago aos poupadores. O valor será pago pelos bancos aos advogados tanto nas ações individuais como na execução de sentenças de ações civis públicas.

Segundo a AGU, o aumento dos honorários estimulará a adesão ao acordo. A nova versão do acordo prevê mesas de negociações diretas entre bancos e advogados dos poupadores, com assistência da Febrapo, para facilitar as adesões. Os mutirões de negociação em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais continuarão.

Bolsa sobe 7,1%, e dólar cai para R$ 4,64 em dia de recuperação

Depois de um dia de perdas históricas e pânico global, a Bolsa de Valores recuperou parte das perdas, e o dólar teve a maior queda diária em seis meses. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (10) vendido a R$ 4,646, com recuo de R$ 0,08 (-1,69%). Em termos percentuais, foi a maior queda diária desde 4 de setembro do ano passado, quando a divisa tinha caído 1,79%.

“Redução do orçamento da Educação de R$ 121,9 bi, em 2019, para R$ 101,2 bi, em 2020, é um retrocesso”, critica Nelson Leal

A redução no orçamento previsto para o MEC, em 2020, para a educação, é um retrocesso. Cortaram 17% das verbas para este ano, caindo de R$ 121,9 bilhões, em 2019, para R$ 101,2 bilhões. Nos últimos quatro anos, o investimento em educação no Brasil caiu a mais da metade. Isso é um retrocesso brutal. Temos que ter coragem de discutir porque os interesses do capital financeiro sempre absorveram mais recursos que a área de educação?

Assembleia comemora dia Internacional da Mulher

A Assembleia Legislativa comemorou, em alto estilo, o Dia Internacional da Mulher. Nesta segunda-feira (9), a Casa homenageou suas servidoras, promovendo diversas atividades, entre elas a apresentação do Coral da ALBA e um animado coquetel no restaurante à la carte para todas as funcionárias. Prestigiaram a confraternização o presidente Nelson Leal (PP), a presidente e vice-presidente da Assembleia de Carinho, Danda Leal e Lia Leal, respectivamente, o superintendente de Recursos Humanos, Francisco Raposo, além dos deputados Marcelino Galo (PT) e Olívia Santana (PC do B).

Queda nas bolsas de valores e desvalorização da Petrobras repercutem entre senadores

Uma forte queda no preço do petróleo fez as bolsas de valores desabarem em todo o mundo nesta segunda-feira (9). No Brasil, as negociações foram suspensas pela manhã após o índice Ibovespa ter atingido mais de 12% de queda. As ações da Petrobras caíram quase 30% e o dólar comercial teve novo preço recorde: R$ 4,72. O assunto repercutiu no Senado. Para os parlamentares, o momento é de união entre os Poderes.

“Brasil deve tomar medidas muito sérias para suportar o crash na economia mundial com a guerra do petróleo”, adverte Nelson Leal.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia ? ALBA, deputado Nelson Leal, participou hoje (09.03) da entrega da Comenda 2 de Julho à corregedora-geral do Tribunal de Justiça, desembargadora Lisbete Maria Teixeira, e comentou sobre o crash na economia mundial nesta segunda-feira. ?Muito mais que o coronavírus, o Brasil tem que tomar medidas muito sérias para enfrentar uma crise econômica mundial multifacetada, com reflexos que poderão ser muito danosos para o país.