Projeto de lei prevê vacinação em domicílio para idosos a partir de 60 anos

O senador Telmário Mota (Pros-RR) apresentou um projeto de lei, o PL 642/2021, que prevê vacinação contra a covid-19 em domicílio para os idosos a partir de 60 anos.

Na justificação da proposta, Telmário destaca que foram observadas nas últimas semanas longas filas de idosos, em postos de saúde, à espera da vacina. E que foi por essa razão que ele propôs a medida: para evitar o deslocamento dos idosos para as unidades de saúde e, assim, evitar a disseminação da doença entre esse segmento da população.

Inventário de ACM é paralisado por investigação de paternidade e petição de herança

O inventário do ex-senador ACM (1927-2007), em curso na 14ª Vara de Família de Salvador, foi paralisado após ?ação de investigação de paternidade e petição de herança?.

O autor do processo é o empresário Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, filho da embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, conhecida do grande público como “a melhor amiga da Lady Di”; e do embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, um dos mais influentes quadros do Itamaraty no final do século passado, hoje muito adoentado.

Prefeitura apresenta plano de retomada e Fecomércio pede início na segunda-feira

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), apresentou à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) o Plano de Retomada da Economia em reunião na noite de sexta-feira (05). O documento, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC), orientou o escalonamento de horários de funcionamento de cada setor para evitar o lockdown.

Câmara pode votar MP do consignado nesta segunda (8) e iniciar discussão da PEC Emergencial

Em sessão marcada para as 18 horas de segunda-feira (8), a Câmara dos Deputados pode concluir a votação da medida provisória sobre crédito consignado e começar a discutir a PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/19).

A MP 1006/20 amplia a margem de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 35% para 40% do valor do benefício.

Cangalha do Vento chega in Angola

Em sopros dos meus dedos, libertado pelo meu uniforme pensamento, escrevo este texto que não é pretexto, mas uma humilde apresentação do que me fez sentir a leitura desse Cangalha do Vento, redigindo aqui algumas passagens para que possamos ter noção do que virá a posterior. Na verdade, é uma honra receber um convite de alguém conhecedor da matéria, e bastante crítico. Aqui temos uma literatura de ineditismo sertanejo, recorrendo aos recursos estilísticos de modo a levar-nos a compreensão do que é apresentado na arte de escrever. Embora a visão de cada leitor é totalmente diferente, neste livro talvez seja uniforme, mesmo que a interpretação for divergente.

É necessária uma visão holística, que aqui carece a hipérbole. À sua forma de criar mundos, como é demonstrado aqui nesta narrativa. Essa peculiaridade que dele vem, acaba por acarretar uma curiosidade imensurável. Para quem ainda está a questionar-se de quem me refiro. Trata-se do vento que não esqueceu de carregar sua cangalha, sempre que pudesse. Sem sombras de dúvidas que quem o ler, vontade terá, e até de mais, para devorar. Num olhar de águia fitei a cada palavra de cada texto, e só sentia desejo de adentrar a história.

Trazendo consigo uma linguagem bem simplificada, a forma brasileira é claro, que eu como angolano mantive o contacto como muitas surpresas, no que tange o vocabulário. Eram os palavreados do povo junco, o pensar e agir. Desta forma eu tinha de familiarizar-me no que estive a ler. E surgiram-me quesitos. O que tem no Cangalha do Vento? O que esta narrativa mostrará para mim? Era necessário lê-lo para ter as respostas. E começo por conhecer o José Paulo, um personagem com uma personalidade muito forte. Trabalhador, corajoso e honesto, que vivera um amor verdadeiro com a Maria, era filha de dona Anna, desde à infância. José Paulo vivia uma incerteza do lugar onde morava, devido as circunstâncias da vida, sendo um motivo que o levara a mudar-se para o Junco.

Já repeti várias vezes, para descobrir o que esse Cangalha do Vento era. Não revelo aqui, mas lhe digo, algo chamou à minha atenção. O Junco. Este termo fez-me viajar acordado, só de querer saber mais sobre o termo. Que não era, apenas um termo, mas uma história. E o que mostra neste livro um verdadeiro acontecimento para analisar e viajarmos também. A história de amor entre Fernando e Cristiane. Qualquer um se encantaria ao ter contacto com ela, culminando no surgimento de um seu filho. Que depois de várias incertezas e coisas que os pais e tios de Fernando passaram, é surgido pelo que deixava todos felizes: o amor.

O Cangalha do Vento não é só Cangalha, mas um livro que mostra-nos o que uma família pode fazer pelos seus. E que a verdadeira felicidade não está no lugar onde a gente nasce ou cresce, mas onde temos as pessoas certas. Fruto deste argumento foi ao verificar a forma como os personagens, tendo cada à sua personalidade, se descreviam ao decorrer da narrativa.

Embora que dentro da trama tudo tenha sido escrito por Fernando, que era filho de José Paulo. Mas não é possível, porque é apenas umas breves palavras solo. Todavia, eu lhe convido a sentir a vibração, emoção e a transformação que eu senti ao ler estes contos. Já sentia e via-o lá, de forma figurada. Sinta a Cangalha que o vento não ou se leva escangalha as letras, as palavras e agarra-se a Literatura do vento e o vento se transformando em uma novela.

Chavanove Gaieta, é escritor, poeta e ativista cultural angolano, natural de Maianga, na província de Luanda/Angola-África.