A Cruz Vermelha informou ao governo de Israel que as três reféns transferidas neste domingo (19) pelo Hamas estão em boas condições de saúde, segundo uma autoridade israelense consultada pela CNN.
Coronel cria condições para que PSD indique eventual sucessor de Adolfo, impondo derrota a Wagner e ao PT na Assembleia; veja nomes
O acordo em torno da eleição à presidência da Assembleia Legislativa firmado este fim de semana que pacificou a base também assegurou ao PSD a indicação do candidato do governo à sucessão do presidente Adolfo Menezes no caso de ele ser impedido judicialmente de cumprir o mandato.
O partido de Adolfo e dos senadores Otto Alencar e Angelo Coronel terá, portanto, a primazia de manter o controle do Poder Legislativo em caso de cassação do presidente, que decidiu concorrer à reeleição de última hora, incentivado pela popularidade entre os colegas, apesar de a legislação proibir o expediente nas Casas Legislativas.
Firmado pelo senador Jaques Wagner (PT), pelo próprio Adolfo e pelo deputado federal Diego Coronel, o entendimento foi considerado, no entanto, uma vitória da família Coronel sobre o PT e o líder petista, que articulava o lançamento da candidatura do deputado Rosemberg Pinto à primeira vice-presidência.
Na posição, Rosemberg poderia assumir automaticamente o comando da Assembleia no caso de o mandato de Adolfo ser cassado, assegurando ao PT pela primeira vez, nestes quase 20 anos em que comanda o Estado, o controle também do Legislativo, estratégia que Wagner passou a defender abertamente nos últimos meses.
Ao lançar a candidatura do filho, o deputado estadual Angelo Coronel Filho, também à primeira vice, o senador do PSD produziu uma aura de instabilidade na base que poderia rachá-la, aproveitando-se da resistência dos deputados, do governo e da oposição, à eleição de um petista para o comando da Assembleia.
O plano de Coronel era, com a eleição do filho, criar as condições para impor sua candidatura à reeleição na chapa governista em 2026, à qual Wagner e o PT se opõem. Com medo de que a disputa entre PT e PSD na Assembleia fraturasse a base governista, Wagner recuou e praticamente propôs os termos do acordo ao outro filho de Coronel que é deputado federal.
Pelo entendimento, será aprovada uma alteração no Regimento da Assembleia estabelecendo que o primeiro-vice terá a obrigação de convocar imediatamente eleições para eleger o novo presidente em caso de vacância, o que elimina a atratividade política que a posição detinha até agora.
Com a restrição, a disputa da vice-presidência, calcada na expectativa da cassação do mandato de Adolfo, deixou de ser interessante tanto para Rosemberg quanto para Angelo Filho. Não por acaso, o principal argumento de Coronel em favor do filho, que acabou dando musculatura à candidatura de Angelo Filho, era o de que o PT não poderia assumir a presidência da Assembleia no “tapetão”.
Com o direito de disputar a eventual sucessão de Adolfo assegurado, o PSD já discute os nomes que pode apresentar para concorrer: estão entre eles o do próprio Angelo Filho e os dos deputados Ivana Bastos, Eduardo Alencar e Alex Viana.
Leia também:
Acordo entre Wagner, Adolfo e Diego sela paz e evita bate-chapa por primeira vice-presidência da Assembleia que ameçava rachar base
Candidato a 1ª vice da Assembleia, Angelo Coronel Filho reúne deputados e lideranças em evento social
Política Livre
Acordo entre Wagner, Adolfo e Diego sela paz e evita bate-chapa por primeira vice-presidência da Assembleia que ameçava rachar base
Um acordo costurado no dia de ontem entre o senador Jaques Wagner (PT), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), e o deputado federal Diego Coronel (PSD) deve pacificar a base governista no Legislativo estadual, impedindo um bate-chapa pela primeira vice-presidência do Poder.
País terá nova tributação sobre consumo a partir de 2026
Foi sancionada nesta quinta-feira (16) a Lei Complementar 214, primeira regulamentação da reforma tributária. A nova lei simplifica a cobrança de impostos sobre o consumo (bens e serviços).
Reforma ministerial deve acontecer após sucessão no Congresso
A reforma ministerial planejada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve acontecer apenas após a eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Ambos os pleitos estão marcados para o dia 1º de fevereiro, um sábado. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
Mudanças na Esplanada
Lula vem manifestando a aliados o desejo de fazer alterações no comando de alguns ministérios.
As mudanças buscam melhorar a articulação junto ao Congresso para acelerar a aprovação de pautas prioritárias.
Atualmente, o governo conta com nomes do MDB, PSD, Republicanos, PP e União, além do PT no comando de ministérios.
O principal cotado para a presidência da Câmara é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP).
Recentemente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sinalizou que as mudanças poderiam ocorrer já em janeiro, inclusive antes da reunião ministerial programada para esta segunda-feira (20). Metrópoles aponta que no entanto, auxiliares do mandatário do Brasil indicam que o presidente só deve mexer na composição do governo após a definição das mesas diretoras. Até porque os novos presidentes serão ouvidos no processo de escolha dos nomes que integrarão a Esplanada.
Ventila-se também a possibilidade de os atuais presidentes Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, assumirem cargos em ministérios após deixarem o comando das casas. O senador, por exemplo, é cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), hoje chefiado por Ricardo Lewandowski.
PSD faz reunião de portas fechadas para resolver imbróglio da Alba
A próxima segunda-feira, 20, será decisiva para os rumos do Partido Social Democrático na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A bancada da legenda na Casa se reunirá com o senador Otto Alencar para tomar uma decisão sobre o tema.
O preço do abandono: Cristovaldo e os servidores esquecidos por Zé Ronaldo
Por décadas, os servidores terceirizados e cargos de confiança da Prefeitura de Feira de Santana não enfrentaram tantas dificuldades quanto agora. Espectativas de mudança e valorização que foram criadas durante a campanha eleitoral sobre a eleição Zé Ronaldo e Pablo Roberto se transformaram em frustração para milhares de trabalhadores.
“Vou lutar até o fim”, diz Bolsonaro sobre eleições de 2026″
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou sobre as eleições de 2026 que é vítima de uma perseguição judicial para tirá-lo da disputa presidencial e que está buscando caminhos para se defender no processo no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
Previdência prorroga suspensão do bloqueio de pagamento por prova de vida por mais 6 meses
O Ministério da Previdência Social prorrogou a suspensão do bloqueio de pagamentos por falta da comprovação de vida anual dos segurados do INSS, por mais seis meses. A decisão foi publicado em uma portaria do Diário Oficial da União (DOU).
Deputados bolsonaristas vão pedir suspensão do visto de Moraes a Trump, diz colunista
Deputados bolsonaristas que vão comparecer a posse de Donald Trump nos Estados Unidos (EUA) vão pedir ao mandatário a suspensão do visto americano do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com a coluna Letícia Casado, do UOL, um grupo com oito parlamentares já está nos EUA para participar de duas solenidades. A expectativa é que mais deputados se desloquem até o país durante o fim de semana.
Nos EUA, as solenidades estão previstas para começar no sábado (18) em Washington, sendo encerradas na terça-feira (21). A posse de Donald Trump está marcada para o dia 20 de janeiro.