O vice-presidente Hamilton Mourão fez hoje (27) um balanço
da atuação do governo na Amazônia Legal desde o início de sua gestão e elencou
o que o aguarda ano que vem. Segundo Mourão, em 2021 as prioridades para a
região serão o monitoramento e combate a crimes ambientais e fundiários;
fortalecimento das agências ambientais; incremento de fontes de financiamento;
regularização fundiária e ordenamento territorial; e estímulo à inovação e à
bioeconomia.
“A Amazônia sofria com ausência do Estado, projetos
inconsistentes e crenças ambientais equivocadas que, por anos, foram
deliberadamente plantadas e cultivadas na mente dos brasileiros como
verdadeiras. Por ser uma região distante e de difícil acesso que poucas pessoas
de fato conheciam, muitas acabaram aceitando essas verdades criadas por
especialistas de suas vontades, plantadas como “boas sementes” e cuidadosamente
regadas até criarem raízes”, argumentou o vice-presidente.
Mourão destacou a recriação do Conselho Nacional da Amazônia
Legal (CNAL) em fevereiro deste ano e a sua atuação na presidência do conselho.
“Com exceção do Tocantins, visitei todos os estados da
Amazônia Legal para conhecer as suas realidades, ouvir as preocupações e
demandas dos governadores e sociedade e alinhar ações. Apresentei a
embaixadores estrangeiros os verdadeiros índices brasileiros de preservação
ambiental (84% da vegetação nativa na Amazônia e 66% em todo o território
nacional) e os levei para verificar in loco a complexidade, desafios,
oportunidades e projetos da região”, destacou.
O vice-presidente ressaltou ainda a atuação diante do Comitê
Interministerial sobre Mudança do Clima, com a criação da Comissão Brasileira
da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica como comissão permanente do
CNAL.
Outra linha de atuação destacada por Mourão foi a Operação
Verde Brasil 2, realizada em parceria com as Forças Armadas em apoio aos órgãos
de segurança e fiscalização estaduais e federais.
“Avançamos no combate a crimes ambientais e outros ilícitos,
obtendo resultados expressivos, como na apreensão de madeira ilegal (187,147
m3), embarcações (1.518), minerais (154.050.045 kg), drogas (392 kg), tratores
(261); e nos índices de desmatamento, que estão em queda desde junho, na faixa
de 20% a 30%, com exceção de outubro que teve um pico, mas voltando a cair 44%
em novembro em relação ao mesmo período de 2019”, afirmou. (Agencia Brasil)
Edição: Aline Leal
Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil