O prefeito Bruno Reis (UB) voltou a defender, na manhã desta quinta-feira (7), a retirada total da obrigatoriedade do uso de máscaras em Salvador. A ideia, segundo o mandatário, estaria amparada no atual contexto da capital e do país, que registra, desde o avanço do processo de imunização, queda na taxa de contaminação e ocupação de leitos de UTI.
“A minha opinião é clara. Por minha equipe, pelos números, pelo que está correndo no Brasil e no mundo, já não há mais necessidade, em salvador, de ter o uso obrigatório de máscaras, mas o governo do estado entendeu que tem que ter restrições em uma série de locais e eu acompanhei”, disse.
De acordo com o prefeito, o executivo municipal não propôs, em termos de flexibilização do uso do utensílio na capital baiana, nada além do que foi sinalizado pelo governo do estado. O que houve foi, na verdade, nas palavras de Bruno Reis, uma ?adequação? dos decretos municipais aos estaduais.
“Acho que houve um ruído de comunicação em relação à questão das máscaras. Eu apenas adequei os decretos da prefeitura aos decretos estaduais.”, explicou Bruno Reis. “O decreto estadual, que liberou as máscaras, estabelece um rol de locais que são proibidos, eu mantive nos meus decreto isso. O que não estava proibido, eu revoguei nos decretos anteriores, somente isso, para não achar que eu liberei algo que não estava previsto no decreto estadual”.
Bruno fez questão de reafirmar que as decisões em relação à pandemia são tomadas em comum acordo com o governo do estado, de modo que não haveria ruídos entre as duas esferas de poder no atinente ao combate à doença. “Eu sempre disse, e continuo afirmando, nós tomamos as decisões em conjunto, desde o início da pandemia ao momento mais crítico.”, reforçou. (Cassio Santana – bahia.ba).
Foto: Jamile Amine/bahia.ba