Há 26 dias para as eleições de 2 de
outubro, os candidatos a cargos eletivos enfrentam sol, chuva, e trabalham, intensamente nos municípios baianos, visitando suas bases eleitorais, ou até
mesmo conquistando novos simpatizantes. Eles percorrem ruas, valados, vielas,
onde o corpo humano pode atravessar, lá estão eles. Outra maneira do candidato, se aproximar do eleitor é através de seu “staff”, escritório político e
assessores, usam as redes sociais para atingir seu projeto.
Nas cidades, nos povoados, usam os
instrumentos habituais, carro de som, som fixo, e a música da campanha, para
alegrar o espírito do eleitor, isso é importante, para recepcionar o candidato
e seus apoiadores. A presença do candidato ao local e a presença do eleitor, é
o termômetro para aferir a simpatia do mesmo (candidato), e vale o corpo a
corpo, aí sim vale todo o esforço, para
conquistar o eleitor indeciso. Vale ressaltar que, a presença marcante do
candidato ao local, e quando ‘ele’, em seu discurso, fala de seu projeto
político, para a comunidade, o que pode fazer e que se eleito fará, há eleitores
que acreditam e outros não, daí então vem o avalista das palavras do candidato,
chamado de ‘cabo eleitoral’, que convive com o eleitor no dia a dia, garantir o
que foi dito pelo candidato.
Os anos passam, o “modus
operandis” da política é a mesma de anos atrás, o que muda é a maneira de
você chegar ao eleitor. Na atualidade a tecnologia tem ajudado, até os
santinhos seguem por via eletrônica ‘on line’, e outras mídias – através das redes sociais, mas o eleitor gosta
do “corpo a corpo”, do tampinha no ombro, de ser premiado com um churrasco e
tantas iguarias que nessa época surge.
Quando me refiro que, o modelo é o mesmo
de fazer política, é a necessidade de ter o cabo eleitoral na localidade, que
faz a interlocução do candidato com o eleitor, o tapinha nas costas, a bebida
oferecida e o churrasco que não pode faltar. O modelo continua o mesmo e a cada
dois anos temos novos eleitores e novas eleições. “Tapinha nas costas não dói,
é um prêmio” – isto é intimidade do candidato com o eleitor. (Itamar Ribeiro).
Foto: Divulgação