Após ter pedido vista na última terça-feira (25) ao projeto
de lei referente à alienação do Clube dos Aposentados e Pensionistas do Estado
da Bahia, cujos recursos serão destinados à capitalização do Funprev, a bancada
de oposição aguarda a aceitação da emenda do deputado Luciano Ribeiro (DEM)
para votar o texto nesta terça (1º). A matéria trava a pauta na Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA) e impede a votação do projeto que determina os
reajustes dos servidores do Judiciário baiano. [Fizemos uma emenda, do deputado
Luciano Ribeiro. Se aceitarem, votaremos amanhã, se não, votaremos contra e
faremos obstrução], declarou o líder do bloco oposicionista, Sandro Régis
(DEM). A emenda do democrata estabelece que o recurso advindo da venda do
imóvel fique cinco anos vinculado ao fundo da Previdência, garantindo sua
utilização para o fim previamente estabelecido.
Na manhã desta terça, a oposição se reúne com o
subsecretário de Saúde do Estado, Roberto Badaró, para discussão do projeto dos
consórcios interfederativos de saúde ? a bancada reclamou de não ter sido
convidada para a última reunião, realizada com o titular da pasta, Fábio
Vilas-Boas, no último dia 19. [Nós iremos discutir amanhã com o subsecretario e
ver se chega a um acordo e se as emendas que estamos preparando vão ser
aceitas. A reunião vai ser por volta de 11h. As emendas são supressivas e
aditivas, estamos elaborando para ver se conseguimos apresentar até as 18h. As
emendas são no sentido de tornar o processo o mais transparente e legal
possível, seguindo todas as regras e a leis], explicou Pablo Barrozo (DEM).
Apesar de acreditar que [a tendência geral é votar amanhã] o projeto do
reajuste dos servidores, o líder do governo na Casa, Zé Neto (PT), está no
aguardo também de uma sinalização dos sindicatos da categoria sobre o fim da
greve logo após a aprovação. O petista tenta costurar um acordo com o Sintaj e
o Sinpojud desde a semana passada. [Estamos aguardando o movimento dos
sindicato, que é a argumentação maior para justificar a votação, buscar o fim
do greve. A situação do tribunal é difícil. Os funcionários reclamam que
recebem cerca de 2,6 salários do Executivo, mas por outro lado há uma
concentração salarial em um grupo pequeno], aponta. (Luana Ribeiro-Bahia
Noticias)