A força-tarefa da Lava Jato acha que Marcelo Odebrecht,
ex-presidente da empreiteira mais beneficiada pelo roubo à Petrobras, pode
entregar muito mais do que tem feito, na negociação do acordo de delação
premiada. Em especial sobre o envolvimento de Lula em negócios suspeitos, em
troca de vantagens financeira indevidas, e no esquema que transferia dinheiro
do Tesouro Nacional à Odebrecht, via BNDES, sem licitação, por meio de
financiamento de obras no exterior. A informação é do colunista Cláudio
Humberto, do Diário do Poder.
No engenhoso esquema de Lula, obras eram financiadas pelo
BNDES em ditaduras sem órgãos de controle, tampouco fiscalização.
Apesar de o dinheiro ser do BNDES, órgãos de controle
brasileiros não podem auditar obras de Odebrecht no exterior.
Eram [secretos] o contrato do BNDES com a Odebrecht e os
[acordos bilaterais] com países como Cuba, Venezuela etc, que os autorizava.
Além da Lava Jato, Lula é investigado pela Operação Janus
por tráfico internacional de influência, batalhando obras para a Odebrecht lá
fora. (Diário do Poder)
Foto: Diário do Poder