É grave a penúria da campanha do ex-ministro Alexandre
Padilha (PT) ao governo de São Paulo, que, sem dinheiro, nem sequer consegue
pagar salários, mas não é um caso isolado. O endurecimento da legislação e o
medo de operações policiais afugentam financiadores. Eles tentam dar
preferência aos favoritos nas pesquisas, mas a maior prioridade deles é não
aparecer em uma nova Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Preso na Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef chefiaria
o Banco Central da corrupção que ?lavou? R$ 10 bilhões sujos para políticos
governistas.
Até ?arrecadadores? ligados ao PT abandonam Alexandre
Padilha, e há os que embolsam as poucas doações obtidas em nome do candidato.
Políticos governistas garantiam dinheiro para a campanha
por meio do superfaturamento de obras como a refinaria de Abreu e Lima (PE).
Operações como a Lava Jato ainda não geraram sentenças,
mas têm o mérito de retirar de circulação o dinheiro ?não contabilizado? de
caixa 2. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto