Na tarde desta quinta-feira (14), por seis votos a
cinco, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram proibir as
conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial
ou judicial em todo o país.
O plenário está mantendo a liminar concedida em dezembro do
ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que impediu juízes de
decretarem as conduções que tenham como objetivo exclusivo a busca do
interrogatório judicial ou policial dentro de um inquérito.
Os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli,
Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello votaram contra as
conduções. Já os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto
Barroso e Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia, votaram a favor.
A condução coercitiva foi usada 227 vezes pela força-tarefa
da Operação Lava Jato em Curitiba desde o início das investigações. (BNews)
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF