Targino Machado critica demissão de funcionários dos restaurantes da ALBA: [A Assembleia Legislativa da Bahia está quebrada]

A Assembleia Legislativa da Bahia, a partir do próximo dia
1º de novembro, adotará o [turnão] para os funcionários do local. Essa medida
vai gerar a demissão de 70 funcionários dos dois restaurantes da Casa,
administrados pela empresa Alimenta, segundo denunciou o deputado estadual
Targino Machado nesta tarde de terça-feira em discurso no plenário da ALBA.

O parlamentar fez duras críticas ao fato e à gestão da Casa,
que está com um rombo de mais de cinquenta milhões.

[A Assembleia Legislativa da Bahia está quebrada. O rombo é
de mais de cinquenta milhões de reais. Lamentável o que uma gestão equivocada
pode provocar. O ambiente nesta Casa é de consternação e dor, de forma especial
nos restaurantes. A empresa contratada para fazer funcionar os dois
restaurantes da ALBA, a Alimenta, já foi comunicada que os locais não
continuarão funcionando a partir do dia 1° de novembro até o final de janeiro,
por contenção de despesas. Com esta decisão da Mesa Diretora da Assembleia,
setenta funcionários estão a chorar as demissões, justo neste período de fim de
ano, que se aproxima das festas natalinas e réveillon].

O deputado relembrou que o orçamento da Casa é de seiscentos
milhões e que neste mês de outubro já não há mais recursos na ALBA.

[Este fato é vergonhoso, mas é vergonhoso para quem tem
honra. Quem não tem honra, não tem vergonha. O orçamento desta Casa é de
seiscentos milhões por ano. Já gastaram o dinheiro todo do ano e estamos ainda
ano mês de outubro. As campanhas políticas fazem coisas que Deus duvida. Com
esta dinheirama toda da Assembleia, se elege até poste. Cachorro faz xixi em
poste e isso estamos habituados a ver, mas com essa dinheirama toda da ALBA
consegue-se até o impossível: poste fazer xixi em cachorro. Foi o que aconteceu
nestas eleições com o ralo por onde passou o dinheiro da Assembleia].

Targino ainda completou criticando: [O que não é justo é um
fazer a farra e outros serem obrigados a pagar a conta].

[Quando a farra é grande, a ressaca é proporcional. O que
não é justo é um fazer a farra e outros serem obrigados a pagar a conta. Quem
tomou seu Blue Label, que pague. Quem comeu seu caviar, que pague. Quem fez
suas campanhas milionárias, que suporte o peso das contas. Não atire as contas
nas costas dos outros. Essa é a Casa do povo. Fiz campanha com recursos
próprios e assim tem que ser]. (Texto e foto: Ascom).

 

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