A audiência pública realizada na manhã de terça-feira (26),
na sala da Comissão de Saúde e Saneamento Básico da Assembleia Legislativa da
Bahia (Alba), cujo intuito era debater a atual situação do Planserv terminou
sem respostas. O plano de saúde dos servidores estaduais, principal personagem,
não enviou representante.
Em meio a um colegiado cheio, o vice-presidente, deputado
estadual Alan Sanches (DEM), proponente do ato, conclamou aos dirigentes do
Planserv, da Secretaria Estadual da Fazenda, do Governo do Estado, que em
respeito aos mais de 500 mil credenciados e a classe médica, esclareçam os
últimos impasses envolvendo o plano, que até pouco tempo era considerado
referência.
“Só não podemos em meio a uma sala cheia como a que tivemos
aqui hoje ignorar que existem problemas, em especial após anestesistas, médicos
chegarem ao extremo de paralisarem suas atividades por falta de pagamento,
frisou, reforçando que é preciso esclarecer se os atuais transtornos já
não são consequências da redução da contribuição do governo ao Planserv de 4%
para 2% na reforma administrativa, que significa menos R$ 200 milhões de
repasse por ano para os cofres do plano.
Por fim, o vice-presidente da Comissão de Saúde fez questão
de destacar que as portas do colegiado permanecem abertas para o Executivo
estadual, assim como ele continua à disposição em cumprimento ao seu papel de
legislador.
“Afinal, esse debate não pode cessar por aqui. Temos que
ampliá-lo, de forma a trazer a qualidade no atendimento do Planserv de volta,
essa é a meta”, enfatizou.
Marcaram presença na audiência representantes do Sindicato
dos médicos do estado da Bahia (Sindmed) e do Conselho Regional de Medicina do
Estado da Bahia (Cremeb), que reafirmaram os problemas vivenciados pela
categoria médica e pelos credenciados do plano. (Ascom).
Foto: Divulgação