Deputado endossa pedido do prefeito de Utinga por curso de agronomia na Chapada Diamantina

Representante do município de Utinga na Assembleia
Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) reforçou a
luta por um curso de agronomia na região da Chapada Diamantina. A luta do
prefeito Joyuson Vieira (PSL) se estende por mais de um ano e o gestor já
possui apoios suficientes de administradores de cidades que compõem os
territórios Piemonte do Paraguaçu e Chapada Diamantina para a implantação do
curso. “Vamos montar acampamento se for preciso para que a região tenha um
curso voltado para suas raízes. Eminentemente agrícola, a Chapada não tem ainda
uma formação de agronomia. É um pleito do prefeito Joyuson e vamos lutar para
tirar do papel”, salienta Marcelo.

O projeto para a instalação do curso na região já está
bastante avançado. As negociações com o governo do Estado e o Instituto Federal
Baiano (IFBaiano) tratam da doação da Secretaria da Fazenda de 400 hectares de
uma área da extinta Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). “Conversei com Joyuson semana passada e temos que ampliar o acesso à educação
superior na região. É de suma importância o governo Rui Costa assumir essa
responsabilidade”, completa o deputado. Marcelo Veiga ainda frisa que sua luta
será para conseguir, junto com o deputado federal Marcelo Nilo (PSB-BA),
viabilizar a implantação de um curso de agronomia para ser referência no
estado.

De acordo com Marcelo Veiga, o prefeito de Utinga já tem
tudo esquematizado. A fazenda que pertence ao governo deve ser utilizada para a
implantação de um campus do IFBaiano. O instituto se comprometerá em implantar
os ensinos técnico e superior capazes de atender demandas de ensino
especializado. “Neste caso não seria apenas um curso, mas vários. Atendendo a
jovens espalhados em 15 municípios da Chapada Diamantina. Joyuson me disse que
Utinga fica em um raio de 150 quilômetros, em média, e não tem nenhum
atendimento pelo ensino público superior e gratuito em áreas vocacionais da
região, como agronomia, veterinária e turismo. Precisamos mudar essa
realidade”. (Vitor Fernandes – Ascom)

 Foto: Divulgação

 

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