Direto do plenário

A sessão ordinária
desta quarta-feira (10), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), iniciou com
um minuto de silêncio pela morte do músico Evaldo Rosa, no Rio de Janeiro, no
último domingo (7), atingido por 80 tiros disparados por militares do Exército. 

A homenagem foi solicitada pelo deputado Jacó (PT), que, em
pronunciamento subsequente, informou ao plenário sobre a realização de um ato
em alusão ao Massacre de Eldorado do Carajás, no Auditório Jornalista Jorge
Calmon, na próxima quarta-feira (17). Na oportunidade, completa-se 23 anos do
evento que ocasionou a morte de 19 trabalhadores sem-terra no município
paraense, vítimas de ação da polícia daquele Estado.

A deputada Fabíola Mansur (PSB) celebrou a aprovação, pelo
Senado Federal, do projeto que facilita medidas protetivas de urgência para
mulheres ou a seus dependentes, em casos de violência doméstica ou familiar. A
socialista ressaltou que a proposta autoriza, por exemplo, policiais a tomarem
providências, como o afastamento do agressor do lar ou local de convivência. “Isso significa que podemos salvar vidas de mulheres agredidas”, sustentou.

Em pronunciamento, Olívia Santana (PC do B) trouxe denúncia
da cacica Cátia Tupinambá, liderança indígena do município de Belmonte, que
relatou tensão na região por disputa de terra. ?Mesmo com decisões favoráveis à
posse de terra para a comunidade indígena, tanto do TRF1 quanto do STF, os
conflitos não cessaram?, disse a comunista, que vai encaminhar o caso à
Comissão de Direitos Humanos da Casa, a pedido da cacica, em “virtude da
robustez de documentação e de decisões judiciais favoráveis à comunidade
indígena”.

José de Arimateia (PRB) lembrou a passagem do Dia do
Jornalista, no último domingo, 7 de abril, para homenagear os profissionais de
imprensa da Bahia e do Brasil, especialmente os assessores dos deputados e
aqueles que fazem a cobertura da Casa. “Eu fico muito feliz por fazer parte
desta categoria”, revelou o republicano, que ainda felicitou o Sindicato dos
Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba) e sua presidenta, Marjorie
Moura. 

O líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), fez um
apelo ao Tribunal de Justiça da Bahia para rever uma decisão recente que impede
uma presidiária, aprovada em vestibular, de cursar a faculdade. Trata-se da
detenta Priscila Regina da Silva Costa, de 34 anos, que passou no curso de
Biblioteconomia da Ufba. “Independente do crime que foi cometido, não quero
entrar nesse mérito, acredito que seja uma demonstração de ressocialização e um
exemplo que pode sensibilizar outras pessoas que cometeram ilícito, que podem
se redimir voltando a estudar. É lógico, criando as condições de saída e
retorno, dentro do que o regime permite”, defendeu o petista. (Agencia Alba).

Foto: CarlosAmilton/AgênciaALBA

 

 

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