O deputado
estadual José de Arimateia (PRB), presidente da Comissão do Meio Ambiente Seca
e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), realizou nesta
segunda-feira (dia 15), duas vistorias minuciosas. Uma na Barragem de Pinhões,
em Juazeiro, e a outra na Barragem de Rejeitos Mineração Caraíba S/A, em
Jaguarari. No total, o republicano já visitou seis barragens, acompanhado de
diversos engenheiros e parlamentares envolvidos com o Colegiado. De acordo com
informações dos engenheiros presentes, nenhuma das duas oferece risco de
ruptura.
Fundada em
1965, a barragem de Pinhões tem uma capacidade máxima de armazenamento de 15
milhões, 215 mil metros cúbicos de água e é classificada como equipamento de
uso múltiplo. Ela vem servindo para dessedentação animal, pesca, piscicultura,
irrigação e lazer, com forte impacto na economia de Juazeiro e Curaçá.
De acordo com
informações do engenheiro agrônomo e assessor técnico da Comissão do Meio
Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da ALBA, Eduardo Macário, a equipe de
engenharia do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) garante que
não existem problemas na integridade do barramento de Pinhões. Após a
avaliação, ele afirmou não ter detectado problemas preocupantes na estrutura. “O que se verifica é um excesso de vegetação do talude à montante, algo capaz
de dificultar a identificação de erosões, mas ainda assim, nada que chame
atenção quanto a problemas estruturais”, assegurou, informando que a Barragem
de Rejeitos Mineração Caraíba S/A também não representa risco de rompimento.
Como defensor
frequente da segurança das barragens do estado, o deputado Arimateia lembrou
que, em três anos, duas tragédias ambientais ocorreram no Brasil por
negligência. Nesse contexto, ele sinaliza sobre a relevância da manutenção e
fiscalização das barragens do estado de forma contínua por parte dos órgãos
competentes e responsáveis.
“Até o
presente momento, foram seis barragens analisadas, algumas de competência do
Governo Federal, outras de responsabilidade do Governo do Estado e empresas
privadas. O grande problema em comum de todas analisadas é a falta de
manutenção assídua. Atitude irresponsável, pois pode comprometer
consideravelmente a estrutura das barragens da nossa Bahia e provocar danos
irreversíveis à população baiana e ao meio ambiente. Por todas essas razões,
seguimos fiscalizando todas as barragens para apurarmos a real situação de cada
uma”, opinou Arimateia.
No estado da
Bahia, 10 barragens oferecem riscos de rompimento, segundo informações do
relatório da Agência Nacional de Águas (ANA). Os deputados que integram a
Comissão do Meio Ambiente já visitaram a Barragem de Araci, a RS1 e RS2, em
Camaçari, situada na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Afligidos,
localizada no município baiano de São Gonçalo dos Campos. No próximo dia 25 de
abril, visitarão a barragem de Apertado, em Mucugê. (Ludmilla Cohim – Ascom).
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