Troféu coluna CH 2014: ano do petrolão, o maior dos escândalos

Nunca na História deste País se roubou tanto, como
revelou o Petrolão, assalto à Petrobras de proporções siderais cujas
estimativas variam de R$ 10 bilhões (em março, na Operação Lava Jato), a atuais
R$ 22 bilhões. Tanto roubo gera expectativa de um 2015 transformador, pelo
número de políticos que merecem a mais longa cadeia, sem direito a semiaberto.
Perplexa e indignada, a coluna faz sua premiação anual.

Troféu Óleo de Peroba

Ganham Lula e sua trupe de malabaristas do dinheiro
alheio. Para manter o padrão, Dilma leva 3 da garrafa de Lula, Gabrielli 3
com dendê e Graça Foster 3 com cimento, para ver se melhora a fachada.

Taça Fingindo-se
de Morta

Dilma está no comando desde o início da roubalheira,
como ministra e no conselho da Petrobras, mas age como se nada tivesse com o
caso.

 Prêmio Maria Antonieta

Vai para a Câmara dos Deputados, pelo aumento indecente
que se concederam. Os restos de brioches vão para o povão, como sempre.

 Troféu Saco de
gols

O reconhecimento vai para a seleção da Alemanha, que,
com todos os méritos, impôs ao Brasil a humilhação histórica dos 7×1.

Troféu Carrapato

Vai para Graça Foster, que o arrebata de Antônio de Oliveira
Santos, grudando-se à Petrobras como ele à CNC (Confederação do Comércio)

 Prêmio Frango de
Macumba

Mizifia Dilma, sua farofa se espalhou no ventilador. A
vela já está acesa por falta de luz, e o charuto Fidel mandou para Obama. Evita
fazer fita e chutar para o alto, que a turma está pronta para despachar você em
2015.

 Medalha PRI

O PT venceu a quarta eleição presidencial, tentando se
tornar partido tão longevo e corrupto no exercício do poder quanto o mexicano
PRI.

 Tímpanos
Complacentes

São de Guido Mantega, que além de se sujeitar aos
humilhantes gritos da chefa, ainda dividiu o cargo com Joaquim Levy por três
meses.

 Lava Mais Branco

O troféu de Paulo Maluf vem do paraíso fiscal de Jersey.
Outra vez, o mais notório acusado de corrupção sai do TSE com ficha limpíssima.

 Taça Robin

Da fama de ?Batman?, caçando meliantes com sua capa
preta, Joaquim Barbosa, acabou se omitindo e se revelando apenas um Robin.

 Taça Batman

Comandante da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio
Moro revela-se o |paladino da Justiça| que se imaginava em Joaquim Barbosa.

 Troféu Castelo de
Cartas

Paulo Roberto Costa, cuja ansiedade para escapar de
cadeia mais longa rendeu provas para desmontar parte do esquema envolvendo
doleiros, empreiteiras e poderosos, conhecido como Petrolão.

Samambaia de plástico

O troféu é de Marina Silva outra vez, candidata que
parecia novidade, e murchou. Virou apenas boa companhia para |selfies| nas
redes sociais.

 Taça Senhor das
Trevas

Ministro Edison Lobão: Em fevereiro, metade do País
ficou sem luz durante um apagão que atingiu 11 estados.

 Troféu Esperto É
Ele

É de Henrique Pizzolato, mensaleiro que fugiu do Brasil
e continua desfrutando o delicioso |exílio| na Itália.

 Troféu craque de
bola

De saída do governo americano, o presidente Barack Obama
fez reformas na política imigratória dos EUA e também acabou com o embargo a
Cuba após mais de 50 anos. Sem a ajuda do Congresso.

 Troféu Merreca de
Ouro

O vencedor é o Mensalão no governo Lula, primeiro grande
escândalo de afano de dinheiro público da era petista, que se revelou um
?troco?, comparado ao afano bilionário desmantelado pela Operação Lava Jato. (Diário do Poder)

Leia na Coluna Cláudio Humberto/Foto:

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