Proponente da CPI da Pandemia, realizada no ano passado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou na quarta-feira (6) que possui 25 assinaturas favoráveis à abertura da CPI do MEC. Este inquérito visa investigar a denúncia de favorecimento a dois pastores na destinação das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Para criar a comissão, o senador da Rede precisa do aval de 26 colegas. Na lista de assinaturas asseguradas, além do proponente, há nomes como Jaques Wagner (PT), o presidente e o relator da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), e a presidenciável Simone Tebet (MDB-MS) ? um dos nomes ventilados pela chamada terceira via.
O proponente avalia que os trabalhos devem durar 90 dias e apurar a ocorrência dos crimes de tráfico de influência, emprego irregular de obras públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade.
Também apoiam a abertura da investigação pelo Senado os parlamentares: Paulo Paim (PT-RS), Humberto Costa (PT-PE), Styvesson Valentim (Podemos-RN), Fabiano Contarato (PT-ES), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Zenaide Maia (PROS-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Rogério Carvalho (PT-SE), Reguffe (União-DF), Leila do Vôlei (PDT-DF), Jean Paul Prates (PT-RN), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cid Gomes (PDT-CE), Alessandro Vieira (PSDB-SE), Weverton Rocha (PDT-MA), Dario Berger (PSB-SC), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Jader Barbalho (MDB-PA). Fonte: UOL
(bahia.ba).
Foto: Waldemir Barreto/Agencia Senado