Veterano da guerra do Iraque aponta falhas na segurança de Trump

Em uma postagem na rede social X
(também conhecida como Twitter), que já foi visualizada por mais de 10 milhões
de pessoas, o veterano da guerra do Iraque Blake Hall detalhou os pontos que
viu como falhas da segurança do ex-presidente dos Estados Unidos e
pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, no atentado ocorrido
neste sábado (13/7), em Butler, na Pensilvânia.

“Eu era o oficial de emprego
de atiradores de elite do meu batalhão e liderei centenas de missões de
combate. Houve grandes falhas de segurança no plano de segurança que permitiram
que um atirador atacasse o presidente Trump a cerca de 130m ? um tiro
fácil”, escreveu Hall, que hoje é fundador e o CEO da ID.me, uma empresa
voltada para aumentar a confiança em transações digitais.

Segundo Hall, uma das falhas
principais foi a segurança não ter examinado os telhados próximos ao local onde
ocorria o comício. “O último telhado é uma posição de tiro óbvia. A
polícia local deveria ter sido enviada para protegê-lo. Além disso, os drones
deveriam estar monitorando”, enumerou.

Blake Hall: “O último
telhado é uma posição de tiro óbvia. A polícia local deveria ter sido enviada
para protegê-lo. Além disso, os drones deveriam estar monitorando”

Blake Hall: “O último
telhado é uma posição de tiro óbvia. A polícia local deveria ter sido enviada
para protegê-lo. Além disso, os drones deveriam estar monitorando”

Hall também disse que outro
problema foi o tempo que levou para identificar a ameaça ao ex-presidente. “Eles neutralizaram o alvo. Mas não antes de ferir o presidente Trump,
matar um civil inocente e ferir gravemente mais dois. Bom tiro. Mas falhas grosseiras
no plano significaram que foram demasiado lentos para detectar a ameaça.
Fracasso da missão”, completou.

O homem suspeito de atirar no
ex-presidente dos EUA Donald Trump foi identificado pelo FBI como Thomas
Matthew Crooks. Ele tinha 20 anos e era de Bethel Park, Pensilvânia, disseram
os investigadores em um comunicado. Segundo a imprensa americana, Crooks era
filiado ao Partido Republicano.

O caso está sendo investigado
como “tentativa de assassinato” pelo FBI, o Serviço Secreto e a
Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA, juntamente com
outras agências de segurança americanas. (Roberto Fonseca/Correio Brasiliense).

Foto: Reprodução/ID.Me

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