O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu de 3,90% para 4,25% em 2024, conforme o Boletim Macrofiscal divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta sexta-feira (13).
Com esse aumento, a inflação segue se afastando do centro da meta para 2024, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) ? de 3%, com uma margem de variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (ou seja, entre 1,5% e 4,5%).
Isso significa que a inflação de 2024 continua se aproximando do teto estabelecido pelo CMN.
A alteração nos resultados ocorre após a desaceleração da inflação em agosto de 2024, quando houve uma queda de 0,02% ? o primeiro resultado negativo desde junho de 2023, quando o índice recuou 0,08%.
A nova estimativa já leva em conta os efeitos da desvalorização cambial nos preços, a previsão de bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica no final de 2024, e o reajuste do preço mínimo dos cigarros.
Para o mercado financeiro, a inflação de 2024 será de 4,30%, conforme o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (9).
Outras previsões para a inflação De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), até o final do ano, espera-se uma queda na inflação dos itens monitorados, parcialmente compensada pelo aumento da inflação dos itens livres.
Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção, de 3,65% para 4,10%. O INPC reflete a variação dos preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, sendo utilizado como referência para reajustes do salário mínimo e benefícios sociais.
Projeções para 2024 e 2025:
2024
- PIB real: 3,2%
- IPCA acumulado: 4,25%
- INPC acumulado: 4,10%
- IGP-DI acumulado: 3,80%
2025
- PIB real: 2,5%
- IPCA acumulado: 3,40%
- INPC acumulado: 3,20%
- IGP-DI acumulado: 3,80%