Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) vai
investigar esquema de fraudes de mais de R$ 5 bilhões no seguro obrigatório
DPVAT, administrado pela Seguradora Líder, ao longo de dez anos. Tem todos os
ingredientes de um caso de polícia: haveria aumento da despesa da Líder para
justificar a fixação de valor maior do imposto no ano seguinte, além de
pagamentos irregulares de sinistros e a advogados. A informação é do colunista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A Seguradora Líder recebe 2 da arrecadação com o DPVAT,
seguro obrigatório de todos os veículos como condição para circular.
Após a operação Tempo de Despertar, da PF, e uma auditoria
inicial no DPVAT, o valor caiu 35 e gerou economia de R$3 bilhões em 2017.
A investigação do TCU visa identificar falhas que [viabilizaram
fraudes] e a atuação da Susep (Superintendência de Seguros Privados)]
Auditoria inicial identificou R$ 946 milhões pagos a
advogados, apesar do êxito [muito baixo], e a despesa era usada para aumentar o
DPVAT.
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