“A Assembleia Legislativa tem a prerrogativa de aprovar os
decretos de calamidade pública dos municípios, mas eles não podem decretá-la e,
ao mesmo tempo, determinar uma volta à ‘normalidade’ de suas cidades, quebrando
o isolamento social e permitindo, por exemplo, que o comércio seja reaberto,
mesmo apresentando casos diários de contaminação pelo Covid-19. Como pode
coexistir calamidade pública e situação normal?’, questiona o presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Nelson Leal, ao participar
hoje (22), de reunião virtual dos Poderes do Estado com o governador Rui
Costa, com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Lourival
Trindade e com a chefe do MP, Norma Cavalcanti.
“É necessário que os municípios baianos mantenham o
isolamento social e as medidas rígidas de higiene pública. Sem isso, a curva de
contaminação irá se agravar e viveremos dias mais dolorosos. A Bahia é a quarta
população do Brasil, com um dos maiores índices de pobreza do país, mas mantém
um dos menores índices de contaminação pelo Covid-19. O Governo da Bahia fez um
planejamento com zelo e competência para combater o Covid-19 e estamos conseguindo
evitar o colapso no sistema de saúde pública, mas a nossa taxa diária de
crescimento da doença é de 9%, enquanto a de curados é de 7%. Portanto, ainda
temos que fazer esse sacrifício e manter as medidas da quarentena”, defende
Leal. (Ascom),
Foto:Divulgação/Ascom