Presidenta Dilma pede arrego por onde passa [todo mundo pegue junto]

Como
entender? Em Brasilia e outros estados da Federação as manifestações [panelaço]
contra o governo Dilma (PT) ocorreram domingo (8), enquanto ela discursava em rede de Rádio e TV. Hoje sexta-feira
(13) mais manifestações em todo país por petroleiros, pedindo mudança na
política da Petrobras e a semana fecha com mais aparições populares programada
para domingo (15).

Na
agenda presidencial viagens programadas. Em São Paulo (10), Dilma participou da
abertura da Feira da Construção Civil em ambiente fechado, foi recebida com
vaias, em contra partida esteve no Acre (RB) e fez entrega de novecentas casas
populares, a situação foi mais aprazível, um grupo recepcionou-a com palavras
que lhe agradou [Dilma…Dilma…], no Rio de Janeiro na inauguração do Porto
do Futuro (RJ), foi aplaudida em pequena escala por trabalhadores da construção
naval e autoridades e mais uma vez fez um apelo [todo mundo pegue junto] para o
Brasil voltar a crescer.

O
que está por trás de tudo isso? Comenta-se é à esquerda? E o que é chamado de
esquerda?
 Será que Dilma enganou o eleitorado
no período eleitoral e o eleitor agora quer o mandato dela de volta? Sim, mais
um mandato foi conquistado! Após a conquista tudo se fez novo. Nova carga
tributária (Imposto de Renda), mudanças na área social [Seguro Desemprego],
combustível, aumento nas contas de energia, água, o crédito diminuiu para os
beneficiários do bolsa família e os preços da cesta básica elevada.

Agora
a presidenta (Dilma) pede a compreensão da população, na realidade a palavra
certa é [arrego], paciência e como atender esse apelo, é o trabalhador que vai
bancar a situação? Sim, o trabalhador já banca há muito tempo. É preciso cortar
na própria carne, o que se vê na capital da República (DF) nos órgãos públicos
é luxo e luxuria. O exemplo podia começar de casa, no Palácio da Alvorada, no
Palácio do Planalto, no Palácio do Jaburu, no Itamarati, na Câmara e Senado
Federal e tantos outros palácios que existe no Distrito Federal.

Nos
dois turnos no horário eleitoral da eleição para presidência da República, não
se ouvia nada disso, o pedido de [arrego], tudo estava ótimo, o país em
crescimento, a economia estabilizada, pelo visto, as palavras antes
pronunciadas pela presidenta estavam debaixo do tapete. O trabalhador não suporta
mais o arrocho.

Ao
falar com a imprensa no Rio de Janeiro quinta-feira (12), a presidenta Dilma
questionada sobre a mobilização popular de domingo (15), ela deixou claro que é
um direito de todo cidadão se manifestar, vez que não traga prejuízo aos
prédios públicos ou privados ou a própria população. E ressaltou, [hoje o
cidadão pode se manifestar, tem direito, no tempo dela, a coisa foi pior, quem
se manifestasse era subversivo, ia preso], hoje a democracia é plena.

Certo
é, que a classe operária (trabalhadora) vem perdendo não só financeiramente,
mas os espaços conquistados ao longo do tempo. Essa semana constatamos relato
de funcionários na cidade funcional (Brasilia), o descontentamento dos
moradores, com referência a saúde, educação, segurança, transporte, perda de
emprego, greve de ônibus, enfim  situação
constrangedora para os brasilienses, que tanto se orgulhavam de morar na capital
do  país e conclamavam a população que
durante a semana vestissem roupas com cores verde e amarelo, alem de estimular
os internautas nas redes sociais a convocação e a mobilização nacional para
domingo (15).

Por
fim é tempo de reflexão, não basta fazer apelo à população, não basta dizer que
é até dezembro o arrocho, certo é que o brasileiro perdeu a confiança, a credibilidade
do governo. O mesmo povo que dar o poder é o mesmo povo que tira do poder. (Itamar
Ribeiro)

Tópicos