Sequenciando mais um capítulo com o tema
Crise Moral, durante a semana passada foram presos outros atores da Lava Jato.
Mais uma vez, o homem forte do governo Lula, José Dirceu foi preso e recambiado
para a sede da Polícia Federal em Curitiba-PR. Inicialmente Dirceu ficou preso
em Brasília, seu advogado tentou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por
sua permanência no Distrito Federal, mas sem êxito.
A operação foi denominada de Pixuleco, esse é
o 17.º capítulo da Lava Jato. A Justiça Federal deve arguir José Dirceu, sobre
o pagamento feito por sua empresa de consultoria JD Assessoria e Consultoria,
de R$ 1.161 milhão para a Unicom-Serviços Contábeis Ltda, da qual é sócio o
deputado estadual Enio Tatto (PT), primeiro secretário da mesa Diretora da
Assembleia Legislativa de São Paulo. Os repasses ocorreram entre janeiro de
2009 e dezembro de 2014. Nesse período, Dirceu foi processado, condenado e preso na
fase do Mensalão por corrupção ativa.
Nesse capítulo a Policia Federal vasculha os
negócios da JD, suspeitando (PF), que a empresa de Dirceu sendo desativada
poderia captar propinas do novo esquema de corrupção da Petrobrás, por meio de
consultorias fraudulentas (fictícias). Ao longo dos oito anos a JD faturou R$
39 milhões.
Outro envolvido na Operação Lavajato, o
almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear ? Angra
-3, preso em 28 de julho e teve sua prisão prorrogada quinta-feira (6) pelo juiz
federal Sérgio Moro, baseado em provas apresentadas pelo Ministério Público
Federal, uma delas foi o depoimento de Victor Colavitti. O empresário fez
revelações de assinaturas de contrato fictício (sem prestar o serviço) entre a
Link e a Engevix em 21 janeiro de 2014 na ordem de R$ 450 mil.
Finalmente onde vamos parar? Em quem
acreditar? Como formar uma nova geração de cidadão (s) que assimile e reflita o
que chamamos de [credibilidade], se
os atuais governantes dão mal exemplo para a sociedade, onde encontrar um [espelho] para que possamos nos mirar?.
Claro que esse modus-operandi não é
novo, os que exercem o poder atual, sempre foram contra a corrupção e desmandos
de governos anteriores. Assumiram os melhores cargos da nação, eleitos pelo
voto popular, exercem o papel de atores públicos e, ao longo do tempo, os
observadores da lei (Ministério Público Federal, Policia Federal, Receita
Federal e outros órgãos de controle) atuam no sentido oposto, exercendo o poder
de fiscalização, polícia, prisão e vão a busca do capital (dinheiro) de
empresas patrimoniais dos brasileiros (Petrobrás, BNDES, Eletronorte-Angra-3 e
outras), que estão em paraísos fiscais.
É importante apurar tudo e repatriar
(dinheiro) o que saiu dessa pátria, para outra (estrangeira) e que a juventude
possa acreditar, no que diz a letra do hino (nacional brasileiro), composto em
1831, por Joaquim Osório Duque Estrada, [de um povo heroico o brado retumbante]
e mais [conseguimos conquistar com o
braço forte] (Itamar Ribeiro).