Chegamos ao fim da propaganda eleitoral (horário
gratuito) no rádio e na televisão. Ao longo do período, o eleitor ficou confuso;
em cada programa veiculado escutara velhas promessas eleitoreiras, como no
passado, nada de novo. As agressões verbais |entre si|, dos candidatos das
chapas majoritárias eram constantes e não é sabido, se é isso mesmo que o
eleitor queria ouvir. Cremos que não, poderia ser o contrário, novas propostas,
projetos que viessem transmitir confiança
àqueles que vão depositar o voto nas urnas no dia 5. Mas, os discursos feitos
(candidatos), não acrescentaram nada. O
desempenho dos candidatos foi observado, ofensas pessoais, relembraram o
passado, como se não existisse o presente e o futuro. Qual a análise feita pela
juventude, que pela primeira vez vai votar em presidente da República,
governador, senador, deputados (federais e estaduais)? Os discursos serviram,
sim, serviram para ser relembrado em futuras épocas eleitoral.
Nos falações ouviu-se, que o cidadão será ainda mais
agraciado nas áreas da saúde, educação de primeira qualidade (tempo integral),
segurança, mobilidade urbana, meio ambiente protegido, mais casas populares,
mais bolsas famílias, seguridade social e uma promessa para os aposentados,
rever o fator previdenciário e tantos benefícios outros.
Que bom se tivéssemos eleição todo o ano, as avenidas e
ruas eram um brinco, não existia buraco, as não pavimentadas, os moradores
tinham certeza que receberia o benefício, a iluminação pública (paga pelo consumidor),
não ficaria um poste com lâmpada queimada, a saúde, segurança pública, educação
e demais melhoramentos o cidadão (ã) tinha certeza que ia bater à sua porta.
Mas não é assim, a falácia continua imperando, o marketing político a cada
período tenta iludir a mente das pessoas, construindo uma visão não concreta (irreal)
e o que foi dito e prometido na campanha eleitoral desabou no abstrato.
É necessário um novo formato nos programas midiáticos,
mensagens que conquiste o eleitor, a juventude que é o novo eleitorado e se
renova a cada dois anos, em sua mente se excita uma nova política e não uma
política velha, rançosa, raivosa e auspiciosa. Os atuais jovens, tem nova
visão, a visão da mudança como um todo, são os jovens das redes sociais, dos
aplicativos, da internet, plugados no mundo o dia inteiro, nas escolas, nas
faculdades, no trabalho, enfim onde quer que esteja. É imprescindível uma
reforma política, tributária, previdenciária e um Congresso Nacional jovem
futurista.
Por fim teremos eleição domingo (5), que o eleitor saiba
escolher o |menos pior| isto é dos
candidatos a (presidência da República, governador, senador, deputados federais
e estaduais) que concorrem esse pleito, e que o (s) eleito (s) cumpra ?se não o
todo?, mas uma boa parte do que foi anunciado ou arrazoado durante o horário
gratuito no rádio e na televisão e que chegou ao conhecimento da população, através dos média.
(Itamar Ribeiro/Jornalista/Comentarista Político)