Bahia Notícias comete “barrigada” e confunde motorista de José Ronaldo

O citado Elson Santos Brito não possui qualquer relação pessoal, profissional ou política com o prefeito de Feira de Santana

O site Bahia Notícias cometeu uma grave falha jornalística — conhecida no jargão da imprensa como “barrigada” — ao associar, sem provas, o nome do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), a uma denúncia envolvendo supostas empresas de fachada utilizadas por deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).


A matéria, publicada na noite desta sexta-feira (12) e intitulada “Empresas supostamente de fachada receberam mais de R$ 1,3 milhão da AL-BA entre 2024 e 2025”, afirma que ao menos quatro deputados teriam utilizado empresas ligadas a “laranjas” para divulgação de atividades parlamentares. Em um dos trechos, o site sustenta que a empresa Toca Portal Notícias estaria registrada em nome de Elson Santos Brito, apontado como motorista ligado a diversos políticos e que, segundo uma fonte não identificada, teria atuado em campanhas do prefeito José Ronaldo.


O problema é que a informação não procede. O citado Elson Santos Brito não possui qualquer relação pessoal, profissional ou política com o prefeito de Feira de Santana, tampouco atuou em campanhas ou atividades ligadas à gestão municipal.


Diante da publicação, o prefeito José Ronaldo divulgou nota oficial de esclarecimento, negando de forma categórica qualquer vínculo com a pessoa mencionada e criticando a falta de rigor na apuração do veículo. Na nota, a assessoria do gestor lamenta a associação indevida do nome do prefeito a uma denúncia sem provas, documentos ou elementos concretos, o que acaba gerando desinformação junto à opinião pública.


O episódio ganhou ainda mais repercussão após manifestação do jornalista Jânio Rego, que utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para apontar que o Bahia Notícias pode ter confundido o nome do motorista do prefeito durante a campanha, que na verdade se chama Élcio Oliveira do Carmo, e não a pessoa citada na reportagem.


O caso expõe uma falha grave de checagem e reforça a importância do direito ao contraditório e da apuração responsável, especialmente quando nomes de agentes públicos são envolvidos em denúncias sensíveis.

Fonte: (O Protagonista)

Foto: Divulgação-O Protagonista

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