Após anunciar o ex-prefeito de Ibotiarama, Terence Lessa (PT), para ocupar a vaga de suplente em sua chapa na disputa para o Senado, Otto Alencar (PSD) confirmou, nesta sexta-feira (29), a correligionária Hilda Menezes (PSD) como segunda suplente.
Estimativa da safra de grãos na Bahia avança 8,2% superando 11 mi de toneladas
A Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a estimativa da safra de grãos baiana para 2022, realizada em maio, registrou alta de 8,2%, em relação ao mês anterior, chegando a quase 11,4 milhões de toneladas.
Prefeitura anuncia concurso com 486 vagas de emprego
A prefeitura de Feira de Santana publicou, nesta quinta (28), o decreto que autoriza a realização do Processo Seletivo Simplificado para a contratação de servidores. Há vagas para advogado, administrador, enfermeiro, entre outros.
‘Silêncio positivo’ deve acelerar 5G no Brasil
Foi sancionada nesta quinta-feira (28) a lei 14.424, que autoriza a instalação de infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas caso o órgão competente não se manifeste em 60 dias. Conhecida como “silêncio positivo”, a autorização tácita deve acelerar a implantação das antenas 5G de internet no Brasil, como avaliou o então relator do PL 1.885/2022 (que originou a lei), senador Izalci Lucas (PSDB-DF), quando o projeto passou no Senado no início do mês.
? O 5G demanda a instalação de muito mais antenas que as tecnologias anteriores. As operadoras terão que multiplicar por 5 a 10 vezes o número de antenas hoje instaladas. Mas em muitos casos o tempo de obtenção dessas licenças supera, em muito, o prazo da Lei de Antenas (lei 13.116), que é de 60 dias. É comum esses processos levarem hoje até um ano e meio para serem concluídos. E quem perde com isso é a população, que fica sem a prestação de um serviço essencial nos dias de hoje. A Lei de Antenas tornou-se incompatível com a implantação do 5G, por isso precisa ser alterada ? defendeu Izalci.
O senador acrescentou que a pandemia explicitou a relevância que as tecnologias da informação atingiram no dia-a-dia das pessoas, inclusive na geração de renda e no uso dos serviços mais essenciais.
? Nos momentos mais críticos, foram as tecnologias de informação e comunicação que permitiram que muitos serviços, inclusive a saúde, continuassem funcionando. Num movimento de rápida adaptação que permeou toda a sociedade, educação, segurança, comércio, logística e serviços financeiros também passaram a operar remotamente ? defendeu o senador.
Durante a votação, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) fez ponderações à aprovação do projeto. Para ela, o licenciamento tácito não é permitido pela Constituição, o que pode levar a nova lei a ser questionada judicialmente. Também há preocupações quanto a critérios de poluição ambiental.
? O licenciamento tácito é um debate que não é apenas nacional. A sociedade tem trabalhado muito para evitar esse tipo de licenciamento, que é inconstitucional ? disse Eliziane na ocasião.
Na resposta, Izalci informou que o “silêncio positivo” tem o apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Associação Brasileira de Municípios (ABM). E caso haja uma posterior recusa à instalação de alguma antena por parte do município, há a possibilidade imediata da cassação, com o ônus totalmente bancado pela operadora, ainda que o recurso que está última pode interpor tenha efeito suspensivo. Ou seja, a antena pode ser mantida até a decisão administrativa final.
Já o senador Wellington Fagundes (PL-MT) valorizou o fato de a expansão do 5G possibilitar a interligação de rodovias e a inclusão de comunidades hoje isoladas da nova tecnologia. Para ele, “questões burocráticas não devem impedir o avanço do país
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
Congresso decide sobre 22 medidas provisórias a partir de agosto
Senadores e deputados retornam em agosto com a missão de decidir sobre o destino de uma série de medidas provisórias. Até esta quarta-feira (27), a lista de MPs que precisa ser analisada pelo Congresso Nacional contava com 22 itens.
Kassab sobre Datafolha: ‘Só campanha pode salvar Bolsonaro’
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, comentou sobre a mais recente pesquisa do Datafolha sobre a disputa presidencial de outubro. Segundo ele, ?só campanha pode salvar Bolsonaro?.
?A pré-campanha é muito pessoal. As ações do Lula ou do Bolsonaro não contribuíram para que nenhum dos dois melhorasse. Oscilação não é melhorar. O que continua dando vantagem ao Lula, que segue favorito. Agora começa a campanha. Qualquer mudança estará atrelada à eficiência da campanha, seja para melhorar ou para piorar. A pré-campanha é muito a pessoa, a figura do candidato. Agora, na campanha, você tem comunicação, horário gratuito, estrutura, debate. Todo um envolvimento de partidos, de estrutura, permitido por lei?, disse.
O ex-presidente tem 47% das intenções de voto, o mesmo patamar da rodada anterior, em junho, enquanto o atual ocupante do Palácio do Planalto oscilou positivamente um ponto, com 29%. A margem de erro do levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e feito nesta quarta (27) e quinta-feira (28), é de dois pontos percentuais.
?As campanhas são o último recurso que têm os candidatos. Em geral, para quem está atrás nessa fase, é o último recurso. Com uma boa estrutura de campanha, de comunicação, presença no horário gratuito, nos debates, Bolsonaro pode melhorar. É o que ele tem como recurso?. Ainda para o ex-ministro, como está atrás na disputa, o presidente pode se prejudicar caso mantenha a decisão de não participar dos debates.
O Datafolha ouviu 2.566 eleitores em 183 cidades. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-01192/2022.
Prefeito Colbert Martins anuncia suspensão de micareta prevista para setembro; vídeo
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), anunciou nesta quinta-feira (28) a suspensão do micareta da cidade, que estava programado para acontecer no mês de setembro.
TCE faz entrega formal das contas governamentais de 2021 a ALBA
O deputado Adolfo Menezes recebeu em mãos do presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Marcus Presídio, o parecer prévio recomendando a aprovação das contas do governador Rui Costa, relativas ao exercício passado, relatadas pelo conselheiro João Bonfim – também presente ao ato formal que aconteceu na presidência do Legislativo.
Orçamento de 2023 terá 16 relatores setoriais
Para otimizar a análise do Orçamento da União pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o trabalho é dividido em 16 áreas temáticas. Cada uma dessas áreas tem um relator setorial, indicado entre os parlamentares integrantes da CMO.
Reforma tributária deve ficar para 2023
Mesmo com os esforços do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do relator da matéria, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a reforma tributária não foi aprovada pelos senadores no primeiro semestre de 2022. Com a corrida eleitoral do segundo semestre, a reformulação do sistema tributário nacional pode acabar ficando para 2023.
O ano de 2022 começou com otimismo: o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União-AP), prometeu que a reforma tributária teria prioridade na comissão. Foi o próprio Davi que apresentara a PEC da Reforma Tributária no Senado (PEC 110/2019).
Na abertura dos trabalhos legislativos, Pacheco também elencou a reforma como uma das prioridades de 2022.
? Temos o compromisso de avançar nas propostas que já estão em discussão, como é o caso especial da PEC 110. Esse pleito é do setor produtivo, dos contribuintes, dos entes subnacionais. Sabemos da complexidade do tema, mas entendemos que o crescimento de nosso país depende disso, sendo uma prioridade do Congresso Nacional para 2022 ? disse Pacheco.
Pouco depois, a Comissão Senado do Futuro (CSF) ouviu especialistas que defenderam a adoção imediata da cobrança eletrônica de impostos, prevista na PEC 110.
No final de fevereiro, Roberto Rocha apresentou nova versão de seu relatório. Ele já havia apresentado dois em 2019 e outro em 2021. Em meados de março, a CCJ tentou votar a PEC, mas houve adiamento por falta de acordo. O relator apresentou complementações a seu relatório após novos debates e negociações. Enquanto isso, Pacheco mantinha seus esforços em busca de consenso para a votação da proposta. Em abril, houve outro adiamento de votação na CCJ.
No final de maio, mais uma tentativa frustrada: sem consenso e sem quórum, a votação da reforma tributária foi mais uma vez adiada. No mesmo dia, Pacheco reconheceu que as negociações sobre a reforma estavam difíceis. Desapontado, Roberto Rocha chegou a cogitar deixar a relatoria da PEC da Reforma Tributária. Ele acatou 70 das 250 emendas apresentadas por senadores à proposta.
? Ao longo desses últimos três anos conseguimos construir o texto que mais avançou até hoje no que diz respeito à reforma tributária. Estamos tratando de uma reforma na base consumo, não estamos tratando da base renda, nem patrimônio. Ou seja, é a base onde está a maioria da população brasileira, sobretudo a mais pobre. Temos a questão da Zona Franca de Manaus, a questão do IPI, do ICMS. É muito difícil chegar a um consenso, chegar a um acordo e a falta de quórum da CCJ é uma prova disso. Vejo com muita dificuldade, este ano, aprovar a reforma tributária ? afirmou Roberto Rocha na ocasião.
A proposta
A reforma da legislação tributária vem sendo debatida no Brasil há pelo menos duas décadas. Além da PEC 110, está em debate no Parlamento a PEC 45/2019, da Câmara. A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA). A unificação de impostos tem algumas vantagens: simplicidade na cobrança; diminuição da incidência sobre o consumo; e uniformidade em todo o país.
A PEC 110 tem como diretriz principal a instituição de um modelo dual do Imposto de Valor Agregado (IVA). O IVA Subnacional será composto pelo Imposto de Bens e Serviços (IBS) ? resultado da fusão do ICMS (imposto estadual) e do ISS (imposto municipal) ? para estados e municípios.
Na outra frente, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) unifica tributos federais (Cofins e Cofins-Importação, PIS e Cide-Combustíveis) arrecadados pela União e formará o IVA Federal. O IBS terá uma legislação única para todo o país, exceto a alíquota, que será fixada por cada ente federativo.
A transição do IBS se dará em duas etapas: a primeira, referente aos 20 anos iniciais, terá parcela da receita do IBS distribuída de forma que os entes federativos mantenham a atual receita, com correção pela inflação. Nas décadas seguintes, a parcela da receita do IBS que repõe a receita real de cada ente será reduzida progressivamente.
Já a CBS incidirá sobre todas as operações com bens e de prestação de serviços, inclusive as importações. A aplicação da CBS será a mesma dos impostos que substitui: na seguridade social e em programas constitucionais (seguro-desemprego, abono salarial, repasses para o BNDES).
Entre os pontos que mais apresentam divergência está a preocupação de parte dos senadores com relação à compensação para seus estados e regiões e com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR).
Esse fundo será custeado exclusivamente com um percentual das receitas do IBS, que deve variar em função do aumento real da arrecadação, não podendo exceder 5%. Temporariamente, caso o crescimento real da receita do IBS seja muito baixo, o FDR poderá receber 5,8% do imposto.
Outra questão bastante debatida é a solicitação para tratamento tributário ajustado às particularidades das operações feitas pelas cooperativas.
Desde a elaboração, a PEC tem entre seus princípios não elevar a carga tributária, promover melhor partilha de recursos entre os entes da Federação, preservar incentivos a micros e pequenas empresas (Simples) e aliviar o peso dos tributos para famílias mais pobres.
Além disso, o relatório de Roberto Rocha propõe a substituição do IPI pelo Imposto Seletivo (IS), que incidiria apenas sobre determinados produtos, como cigarros. As alterações buscam ainda ampliar o rol de bens e serviços com regime especial de tributação, vincular a concessão de crédito tributário ao efetivo pagamento do tributo, definir regras para a administração tributária por estados e municípios, estabelecer isenções para o IPVA e criar nova base de cálculo para o IPTU.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

