O litro da gasolina ficará mais cara nas distribuidoras. O anúncio foi feito pela Acelen, atual proprietária da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), nesta quinta-feira (16).
Déficit primário cai 88,7% em novembro, para R$ 4,515 bilhões
O crescimento da arrecadação e a não repetição de gastos que ocorreram em 2023 fizeram o déficit do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) cair em novembro.
Produção da safra brasileira caiu 7,2% em 2024, estima IBGE
A safra brasileira terminou 2024 com a produção de 292,7 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, o que representa recuo de 7,2% em relação à safra 2023. A estimativa faz parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado esperado de 2024 fica 22,7 milhões de toneladas abaixo da colheita de 2023, que alcançou 315,4 milhões de toneladas. A última vez que o Brasil experimentou queda na safra foi em 2021, com recuo de 0,4%.
O LSPA é uma estimativa mensal do IBGE para a área plantada e a produção agrícola brasileira. Esta foi a décima edição referente a 2024, ou seja, o prognóstico final para a safra do ano. O tamanho real da safra brasileira será informado pelo instituto na Pesquisa Agrícola Municipal, que será divulgada apenas em setembro.
Apesar do recuo na produção, a LSPA indica que a área colhida em 2024 alcançou 79 milhões de hectares (para se ter uma ideia, os estados de São Paulo e Minas Gerais somam extensão territorial de 835 milhões de hectares), crescimento de 1,6% em relação a 2023. Isso representa uma área colhida 1,2 milhão de hectares maior, ou seja, além da produção, caiu a produtividade da safra.
De acordo com o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Guedes, questões climáticas explicam a queda na produtividade. “Houve atraso no plantio da soja por problemas climáticos, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul. Houve excesso de chuvas no Sul do país, com as enchentes no Rio Grande do Sul, que destruíram algumas lavouras de arroz, soja e milho 1ª safra [o cereal tem duas safras anuais]. Isso sem contar as altas temperaturas e poucas chuvas na 2ª safra, afetando o milho e o trigo”, explicou.
Produtos
A soja é o principal produto agrícola brasileiro, com produção estimada de 144,9 milhões de toneladas. Em seguida, figura o milho, como 114,7 milhões. O arroz, com 10,6 milhões de toneladas é o terceiro principal produto. Juntos, os três alimentos representam 92,3% da estimativa da produção e 87,2% da área a ser colhida.
Analisando estado por estado, o levantamento revela que o Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido por Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%) e Goiás (11,0%).
Em relação às regiões, o Centro-Oeste lidera a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 144,6 milhões de toneladas (49,4% do total). Em seguida aparecem o Sul, com 78,3 milhões de toneladas (26,8%); o Sudeste, com 25,8 milhões de toneladas (8,8%); o Nordeste, com 25,8 milhões de toneladas (8,8%); e o Norte, 18,2 milhões de toneladas (6,2%).
Estimativa para 2025
O IBGE divulgou também um prognóstico para a safra 2025. De acordo com o levantamento, a safra brasileira de 2025 deve somar 322,6 milhões de toneladas, uma alta de 10,2% em relação à de 2024 ? 29,9 milhões de tonelada a mais.
De acordo com Guedes, o crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. “Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio. Os produtores conseguiram recuperar o atraso, utilizando-se de alta tecnologia. Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo, como a soja e o milho de 1ª safra”, completou.
Receita alerta para golpes com taxa falsa sobre Pix
A Receita Federal emitiu nesta sexta-feira (10) um alerta sobre fraudes cometidas contra pessoas que acreditam na notícia falsa de que o governo introduzirá um imposto sobre o Pix. Segundo denúncias recebidas pelo Fisco, criminosos estão usando indevidamente o nome da Receita para cobrar supostas taxas.
Bahia registra queda de -2,5% no comércio varejista em novembro de 2024
Na Bahia, o comércio varejista registrou queda de -2,5% em novembro de 2024, frente ao mês imediatamente anterior, enquanto o do varejo nacional manteve estabilidade de -0,4% na série livre de influências sazonais.
Se comparado ao ano passado, o Estado apresentou crescimento de 5,8%, vigésima quinta taxa positiva consecutiva. A nível nacional, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 4,7%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, variações positivas de 7,7% e 5,0%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional.
Os dados foram levantados através da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia).
No mês de novembro, a expansão verificada nas vendas novamente foi resultado do comportamento dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%), e Móveis e eletrodomésticos (5,9%).
No setor de Tecidos, vestuário e calçados (7,4%) chamou atenção por acelerar as vendas no mês quando comparado ao mês imediatamente anterior (3,6%). Essa conjuntura favorável revela que o mercado de trabalho mais aquecido e massa salarial em expansão continuou ditando a o comportamento do setor.
O levantamento do comércio varejista ampliado que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motocicletas, partes e peças, Material de construção, e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo a retração nas vendas, em relação ao mês imediatamente anterior foi de -5,5%.
Se comparado igualmente ao mês do ano anterior, o crescimento alcançou a taxa de 1,1%, resultando para o acumulado do ano na variação positiva de 6,3%.
Dólar cai para R$ 6,04 e fecha no menor valor em quase um mês
Num dia de ajustes e de feriado parcial nos Estados Unidos, o dólar teve forte queda e fechou no menor nível em quase um mês. A Bolsa de Valores (B3) perdeu força perto do fim das negociações e ficou praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos.
Receita Federal irá monitorar dados de cartão de crédito e Pix
As operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento que movimentam recursos financeiros devem prestar informações à Receita Federal sobre operações financeiras de contribuintes. O envio dos dados será semestral.
Arrecadação federal em novembro de 2024 foi de R$ 209,2 bilhões, informa Receita Federal
A arrecadação total do governo federal foi de R$ 209,21 bilhões em novembro de 2024, é o que informa a Receita Federal em dados divulgados nesta terça-feira (7).
Ceplac e os desafios do nosso tempo: sustentabilidade e inovação
A economia cacaueira no Território do Litoral Sul da Bahia sempre enfrentou desafios típicos das monoculturas, como deficiências em infraestrutura, tecnologia e financiamento. Para enfrentar esses problemas, o governo federal criou, em 1957, a Comissão Executiva do Plano de Recuperação Econômico-Rural da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que visava retomar o controle da produção de cacau e expandir a comercialização.
Lula sanciona regra que limita aumento do salário mínimo; veja valor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. A medida faz parte do pacote de corte de gastos obrigatórios, proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de dez dias.