Bahia registra queda de -2,5% no comércio varejista em novembro de 2024

Na Bahia, o comércio varejista registrou queda de -2,5% em novembro de 2024, frente ao mês imediatamente anterior, enquanto o do varejo nacional manteve estabilidade de -0,4% na série livre de influências sazonais.

Se comparado ao ano passado, o Estado apresentou crescimento de 5,8%, vigésima quinta taxa positiva consecutiva. A nível nacional, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 4,7%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, variações positivas de 7,7% e 5,0%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional.

Os dados foram levantados através da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia).

No mês de novembro, a expansão verificada nas vendas novamente foi resultado do comportamento dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%), e Móveis e eletrodomésticos (5,9%).

No setor de Tecidos, vestuário e calçados (7,4%) chamou atenção por acelerar as vendas no mês quando comparado ao mês imediatamente anterior (3,6%). Essa conjuntura favorável revela que o mercado de trabalho mais aquecido e massa salarial em expansão continuou ditando a o comportamento do setor.

O levantamento do comércio varejista ampliado que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motocicletas, partes e peças, Material de construção, e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo a retração nas vendas, em relação ao mês imediatamente anterior foi de -5,5%.

Se comparado igualmente ao mês do ano anterior, o crescimento alcançou a taxa de 1,1%, resultando para o acumulado do ano na variação positiva de 6,3%.

Ceplac e os desafios do nosso tempo: sustentabilidade e inovação

A economia cacaueira no Território do Litoral Sul da Bahia sempre enfrentou desafios típicos das monoculturas, como deficiências em infraestrutura, tecnologia e financiamento. Para enfrentar esses problemas, o governo federal criou, em 1957, a Comissão Executiva do Plano de Recuperação Econômico-Rural da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que visava retomar o controle da produção de cacau e expandir a comercialização.