Renan e Cunha ficam nos cargos durante investigação da PF

Oficialmente investigados pela Polícia Federal por suspeita de corrupção na Petrobras, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), podem seguir à frente do Congresso Nacional. Não precisam renunciar ao mandato enquanto não forem condenados. E, mesmo diante de uma condenação, a perda de mandato ocorre apenas após comunicação formal à Mesa Diretora das Casas, lideradas por Calheiros e Cunha. As mesas determinam, então, que os corregedores da Câmara e do Senado avaliem o processo judicial.

Atritos e broncas podem tirar Levy do governo

Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de [brincadeira] e [grosseiras] as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.

Manifestações do dia 15 de março levam PSDB a mudar convenções

O PSDB decidiu adiar todo o calendário de convenções, zonais, municipais, estaduais e nacional, deste ano, por causa das manifestações do dia 15. A decisão foi tomada na semana passada, no dia 26, às vésperas das convenções de diretórios zonais que aconteceriam em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, o que pegou tucanos pelo País de surpresa e gerou insatisfação interna. A resolução do dia 26 dizia apenas que a mudança levava em consideração a [conveniência indicada por direções do PSDB nos níveis Municipal e Estadual].

Odebrecht é citada na Itália em caso de corrupção

Odebrecht é citada em um caso de corrupção, sob investigação na Procuradoria Antimáfia, na Itália, envolvendo o pagamento de propinas no Panamá. A empresa brasileira é suspeita de ter pago subornos, por meio de um empresário italiano, para garantir contratos no país da América Central, principalmente no que se refere às obras do metrô. A empresa foi citada na corte de Nápoles e apresentada como parte do processo.