Mesmo à distância, tenho acompanhado, a discussão jurídica sobre as passarelas metálicas que interligam os prédios do Colegio Helyos. Recentemente uma decisão judicial foi proferida pelo juiz Nunisvaldo dos Santos, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Feira de Santana, determinando a demolição das passarelas, localizados nas ruas Castelo Branco e Riolândia – bairro Santa Mônica, a ação foi movida pelo Ministério Público da Bahia-MP-BA.
Surge as indagações? A obra foi construída sem permissão dos órgãos municipais – sem licença para a construção? – é questão de estética da localização, está incomodando os transeuntes? O que incomoda é a privacidade da vizinhança?
Em Salvador, um condomínio residencial terá, uma ponte de vidro, que ligará duas torres, Chamada de Sky Bridge, na área de arquitetura, a passarela terá 12 metros, com uma área total de 260m² e ficará a 45m do chão. Ela ligará a piscina à academia do LIT 760, empreendimento que tem previsão de entrega para julho de 2025, no bairro de Jardim de Alah. (Alô Bahia).
Crédito – Correio da Bahia/Alô Bahia
Em estudos feitos, sobre a construção de passarelas aéreas, se é legal ou não, o que diz o CREA: a construção de passarelas aéreas para pedestres entre prédios do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) “é um projeto, que visa facilitar, o acesso e a integração, entre as edificações, proporcionando, maior mobilidade e acessibilidade, para funcionários e visitantes. Essas passarelas podem ser metálicas ou de outros materiais, com projetos que devem seguir as normas técnicas brasileiras para obras de arte especiais da ABNT.
Normas Técnicas:
A NR-18 estabelece requisitos para segurança e meio ambiente de trabalho nas construções, incluindo as passarelas. Estas normas garantem a segurança dos trabalhadores e demais usuários da passarela.
Em São Paulo, vários edifícios são conectados por passarelas, com o objetivo, de oferecer solução de mobilidade e acessibilidade, entre os blocos residenciais, a exemplo, do complexo multifuncional, do site da Godai Engenharia que liga dois blocos por passarelas de acesso e outros exemplos que podíamos trazer aqui.
Em Balneário Camboriú, um home club se destaca pela inovação quando o assunto é oferta de conforto, lazer e qualidade de vida. O Ápice Towers, da RV Empreendimentos, oferece uma estrutura completa para proporcionaraos moradores toda a praticidade e segurança necessárias para uma vida tranquila em família.
Como diz o ditado: do alto, a vista é melhor. O empreendimento da RV leva essa máxima a outro nível, proporcionando aos moradores uma experiência visual incomparável. A passarela, localizada no 37º pavimento e a mais de 115 metros de altura, conecta as duas torres e revela uma vista panorâmica deslumbrante da Barra Sul e Barra Norte, além do horizonte infinito do oceano. Esse cenário único transforma cada caminhada pela passarela em um verdadeiro espetáculo. (Por RV Empreendimentos – G1).
Ora, entendemos que a finalidade da construção, das passarelas do Colegio Helyos, é dar proteção aos alunos, professores, servidores, de transitar de um espaço para o outro, com mais segurança e conforto aos usuários. Por outro lado em caso grave (incêndio), é uma rota para a fuga dos usuários. Não sendo esse o objetivo, qual seria o real motivo para a demolição? (Itamar Ribeiro/SN).
Foto: Site Colégio Helyos