Dê Preferência aos Nossos: Feira precisa de representantes que sejam da terra

A cada quatro anos, o mesmo enredo se repete na política baiana — especialmente em Feira de Santana. Candidatos de fora, muitos deles sem qualquer vínculo real com o município, chegam em busca de votos fáceis, discursos prontos e promessas que evaporam no dia seguinte à eleição.

Enquanto isso, aqueles que de fato conhecem os desafios de administrar uma cidade e que respiram o dia a dia do povo feirense, lutam para garantir espaço diante da avalanche de “forasteiros” que enxergam em Feira apenas um grande colégio eleitoral.

Nos últimos dias, a movimentação política se intensificou. Pré-candidatos a deputado estadual têm invadido o território feirense em busca de apoios e alianças. O objetivo é claro: cooptar lideranças locais para turbinar seus projetos pessoais de poder — ainda que isso signifique ignorar completamente as necessidades e os anseios da população.

O resultado dessa prática, todos já conhecem: após o pleito, os “visitantes ilustres” desaparecem, levando consigo os votos e deixando Feira de Santana órfã de representatividade política e, consequentemente, de investimentos, obras e projetos estruturantes.

A mais recente pesquisa do Instituto IPex revelou nomes que já pontuam bem entre os eleitores da região — entre eles, Robinson Almeida, João de Furão, Thiago Gileno e Silva Neto. Todos com boas articulações, mas sem raízes profundas na realidade feirense.

Em contrapartida, Feira de Santana possui uma safra de candidatos legítimos, comprometidos com a cidade e com histórico de luta por seus interesses. São nomes que conhecem de perto os problemas e que não precisam de GPS para achar os distritos ou os bairros periféricos. Entre eles estão: Tom é Meu Amigo, Binho Galinha, Sílvio Dias, Jurandir Carvalho, Lulinha da Conceição, Eli Ribeiro, Ângelo Almeida, Luiz da Feira e Jhonatas Monteiro.

É hora de refletir: vamos continuar entregando nossos votos a quem só aparece de quatro em quatro anos?

Feira precisa fortalecer seus próprios representantes. Gente que vive aqui, sente o que o povo sente e que, depois das eleições, continua andando pelas mesmas ruas, olhando nos olhos dos mesmos eleitores.

A mensagem é simples e direta: dê preferência aos nossos. Feira de Santana merece ser representada por quem realmente é daqui — e não por quem apenas passa por aqui em época de eleição. (Rota da Informação).

Foto: Divulgação