A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) abriu suas portas para quase 100 estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas de Salvador e Lauro de Freitas. As visitas fazem parte do programa A Escola e o Legislativo, que tem como objetivo aproximar a sociedade do trabalho parlamentar e instruir os jovens sobre o exercício da cidadania. Os alunos vieram da Escola Municipal Amauri Siqueira Montalvão, de Lauro de Freitas; do Colégio Augusto Comte e da Escola Estadual Teodoro Sampaio de Tempo Integral, ambos de Salvador. De acordo com a coordenadora do programa, Cynthia Rabelo, a experiência vai além de um simples passeio.
Conforme ressaltou a coordenadora, a visita começa na rampa das autoridades, onde os alunos são recepcionados e recebem uma introdução relativa à visita. “Eu faço com que eles se sintam a autoridade máxima, e eles gostam disso. Isso já os estimula a prestar atenção”, revela Cynthia.
Os alunos, curiosos, perguntam se podem retornar à ALBA sozinhos, de maneira independente ao Programa, questionamento respondido de maneira descontraída pela coordenadora. “Respondo que sim, esta é a casa do povo, e todos podem vir”, conta.
A jornada continua com uma imersão na arte e história da ALBA. Os estudantes conhecem o painel de Carlos Bastos e o mural de Caribé, obras que enriquecem o ambiente do parlamento. No plenário, o painel de Carlos Bastos é um dos destaques, retratando grandes personalidades da cultura baiana. Além do acervo artístico, a visita inclui palestras sobre os Três Poderes e a função do Legislativo, ministradas por instrutores do programa. Os estudantes também visitam a Biblioteca, onde são apresentados ao acervo e às publicações da Casa, e o Memorial, que preserva a história da ALBA por meio de documentos, fotos e objetos.
Para Cynthia, o programa desempenha um papel fundamental. “Eles começam a sentir como funciona, o que acontece e o acesso que eles podem ter aqui”, afirma. A coordenadora ressalta a importância de a biblioteca ser um local de leitura e pesquisa para todos, reforçando a ideia de que a ALBA é um espaço de serviço público. Para a coordenadora, ao final do passeio, a visão de mundo dos alunos se expande. “Eles ficam estimulados com uma visão mais ampla do que pode acontecer na vida deles. O que queremos é tocar na perspectiva, no estímulo, que eles estudem, leiam e se interessem por políticas públicas, porque isso é o nosso dia a dia”, concluiu. (Agencia Alba).
Foto: Neuza Menezes/Ascom/Agencia Alba