As sessões plenárias às terças-feiras no plenário da Assembleia Legislativa, tem dado bons resultados. Ontem (02/09), quatorze projetos foram aprovados, sendo dez do executivo, um do Tribunal de Justiça e outros. Projetos importantes, segundo a presidente da casa parlamentar a deputada Ivana Bastos (PSD), esses projetos de lei que estavam para ser votados desde o ano de 2022, 2023, “a sensação hoje é de dever cumprido, fizemos nossa parte, tivemos quórum suficiente e na próxima terça-feira, vamos votar projetos de autoria dos parlamentares”, tudo isso é fruto, dos entendimentos dos líderes, do governo deputado Rosemberg Pinto (PT) e Tiago Correia (PSDB), líder da bancada oposicionista.
O projeto que reestrutura as carreias das Polícias Militar e Civil, teve aprovação, bem tanto o do reajuste salarial do Tribunal de Justiça. Outro projeto que teve sua aprovação foi o que concede desconto de mais de 90% do IPVA e houve dispensa de formalidades e foi aprovado. “A folha de pagamento do Estado, fecha dia 13 e se faz necessário, que o projeto do aumento dos servidores, do Tribunal de Justiça, esteja sancionado pelo governador Jerônimo Rodrigues para entrar na folha de pagamento.
Com aprovação do projeto que reestrutura as Polícias Militar e Civil, serão criados Companhias, novos Batalhões que vão cuidar de setenta cidades. Para dar agilidade a pauta da sessão ordinária às terças-feiras, Bastos, se reúne com o colegiado de líderes e ajusta com os mesmos o que será votado na ordem do dia, ou seja, divide responsabilidades com seus pares que compõe à mesa, “trabalhamos em conjunto”.
Os projetos dos parlamentares, terão prioridades afirma Bastos, ontem foi aprovado projeto do Tribunal de Contas dos Munícipios do ano de 2022, isso não justifica, então vamos nos empenhar para que isso não aconteça mais, esse resultado positivo é de todos os 63 deputados e eu faço meus agradecimentos os líderes do governo (Pinto), da oposição (Correia), pela maturidade que os mesmo veem tendo e quem ganha com isso é a Bahia, afirmou.
O que ocorreu
No decorrer da sessão plenária, houve um momento desagradável, quando o vice-líder da oposição Alan Sanches (UB), se dirigiu à presidente Ivana Bastos, que no momento dirigia a sessão num “tom” mais forte, o que ocorreu?
Foi dado a palavra, ao líder da oposição Tiago Correia, pelo tempo regimental de 15 minutos, o mesmo não estava no plenário, o vice-líder Alan Sanches, foi à Tribuna e foi questionado, pela presidente (Ivana), por que motivo ele estava assumindo a função de líder? Ele respondeu “Eu sou líder. A senhora deveria saber que na ausência do líder, o vice-líder passa a exercer a liderança”, disse Sanches. A presidente Ivana rechaçou, informando que não sabia, que Correia estava ausente do plenário. Nesse momento os projetos relacionados à reestruturação das carreiras das polícias Civil e Militar, já tinham sido aprovados, Sanches pediu verificação de quórum fora do prazo, Ivana manteve firme a decisão do plenário, ou seja, a aprovação dos projetos.
Sanches continuou suas provocações e questionou “Presidente, com todo o respeito, eu quero saber, como faço para me comunicar, com a senhora, se a senhora, está presidindo a sessão de olhos abaixados? A deputada Fabíola Mansur está como secretária, microfone fechado, arguiu Sanches, e completou “O microfone está fechado, eu posso gritar da próxima vez, não tem problema, e concluiu, que a presidente, precisa ser justa com a oposição e respeitar o direito da minoria, mesmo a senhora da base governista.
Reação de Ivana
Indagada sobre a questão (Sanches) ela citou “eu acho que foi um mal-estar, foi desagradável, porque ali está sentada uma mulher como presidente, se tivesse sentado um presidente homem, não teria acontecido aquilo, mas a gente está acostumado, e vamos de cabeça erguida e dando resultados”. Esses aborrecimentos, que acontecem, eu acredito que, com o tempo vai passar e eles vão aceitar uma mulher a frente da ALBA e os ânimos vão acalmar.
Vagas nos Tribunais
Sobre futuras vagas nos Tribunais de Contas baiano, a ALBA vai se manifestar na hora certa, o que for de direito da Assembleia vamos reivindicar. (SN).
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