Dirigentes da empreiteira OAS, que escaparam de ser
presos na Operação Lava Jato, estão muito preocupados com seu presidente, José
Aldemário Pinheiro Filho, conhecido por |Leo Pinheiro|. Desde que foi preso,
chora muito, está deprimido e insiste com advogados em confessar o que sabe, em
acordo de delação premiada. Os acionistas da OAS acham que se Leo Pinheiro
abrir a boca, a casa cai de vez.
O presidente da OAS, Leo Pinheiro, ficou ainda mais
abalado após a recente negativa de habeas corpus pelo ministro Teori Zavascki
(STF).
Leo Pinheiro e outros quatro da OAS foram indiciados por
lavagem de dinheiro, fraude em licitações, falsidade ideológica e corrupção
ativa.
A delegada federal Erika Marena quer investigar se a OAS
pagava |consultoria| como forma de disfarçar o pagamento de propina.
Entre 2012 e 2014, a OAS pagou R$ 720 mil de |consultoria|
a Sergio Rosa, ex-presidente da Previ (Banco do Brasil) ligado à cúpula
lulista. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
Foto AE